O que fazer em Lucerna, Suíça: as 13 melhores atrações

o que fazer em Lucerna

Localizada na paisagem alpina da Suíça central, Lucerna é um lugar encantador, romântico, conhecido por sua arquitetura medieval, localizado entre montanhas cobertas com neve e um lago esplêndido, o Lago Lucerna. Nesse artigo, portanto, separei uma lista com 13 atrações imperdíveis de o que fazer em Lucerna.

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Nossa viagem foi no Réveillon 2019-2020 e ficamos hospedados 3 noites para explorar a cidade e principalmente os montes ao redor.


Hospedagem em Lucerna

Para uma hospedagem perfeita em Lucerna, recomendo o Hotel Beau Séjour Lucerne. Ele é encantador, bem localizado, em frente ao Lago Lucerna e a 15 minutos da Ponte da Capela.

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Tem ponto de ônibus bem em frente ao hotel e então vale ressaltar que em Lucerna o transporte público municipal é gratuito pelo período da sua estadia. O hotel disponibiliza o voucher que você utilizará para se locomover gratuitamente.

Por fim, para conhecer mais sobre esse hotel, clique aqui: Hotel Beau Séjour Lucerne.



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Para ajudar você a montar seu roteiro conheça essa relação de o que fazer em Lucerna e aproveite muito essa cidade linda!

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O que fazer em Lucerna?

Comparada a outras cidades europeias, a cidade velha de Lucerna (Aldstadt) é pequena e, dessa forma, a locomoção é facilitada.

Lembrando que a moeda na Suíça é o franco suíço, que você pode trocar pelo Euro facilmente.

Rodeado pelas muralhas da cidade, o centro histórico de Lucerna está muito bem preservado, com praças, fontes e ruas de paralelepípedos. Enquanto os visitantes passeiam pelo centro histórico, considerado um dos mais bonitos da Suíça, eles encontrarão casas burguesas pintadas em cores brilhantes lindas.

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Em suma, abaixo as 13 atrações que você adorará conhecer em Lucerna.

Ponte da Capela ou Kapellbrücke

A Ponte da Capela é o local mais fotografado em Lucerna. Foi construída no século XIV e, até ser queimada em 1993, era considerada a ponte de madeira mais antiga da Europa. Felizmente, a ponte foi rapidamente reconstruída e permanece tão pitoresca e linda como sempre.

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A ponte restaurada apresenta mais de 100 imagens da vida de Lucerna, no século XVII. Essas imagens também incluem santos padroeiros.

Ponte Spreuer

A Ponte Spreuer é paralela à Ponte da Capela e também foi construída de madeira. Sua construção foi concluída em 1408 como parte da fortificação da cidade. 

No século XVII, Kaspar Meglinger incluiu 67 pinturas que representam a “Dança da Morte”.

Recomendo atravessar o lago pela Ponte da Capela e depois retorne pela Ponte Spreuer, pois ambas conectam os dois lados da área histórica de Lucerna.

Barragem de agulha ou Nadelwehr

O nível do lago de Lucerna, desde 1860, é regulado com uma barragem de agulha. A água do rio Reuss é levada a uma moderna usina de turbina acima da ponte Spreuer.

Muro de Musegg

O Musegg Wall oferece aos viajantes a oportunidade de caminhar sobre a história e, ao mesmo tempo, apreciar a vista panorâmica de Lucerna.

O muro, uma parte importante das fortificações de Lucerna, foi construído no século XIII e até hoje está praticamente intacto.

O Musegg Wall possui nove torres, embora apenas algumas estejam acessíveis atualmente. Um das torres abertas mais famosa é a Zyt; contém o relógio mais antigo de Lucerna.

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Este relógio de 1536 não é um relógio qualquer. Toca uma hora antes de todos os outros relógios da cidade tocarem. As vistas das torres acessíveis também são verdadeiramente fantásticas.

Leão de Lucerna

O Leão de Lucerna é uma triste e comovente homenagem aos soldados suíços que procuraram proteger a família real durante a Revolução Francesa. O memorial apresenta um leão moribundo esculpido em arenito em um lago no extremo leste de Lucerna.

O autor americano Mark Twain chamou a estátua de “a peça de pedra mais fatal e comovente do mundo”.

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Memoriza os mais de 800 guardas suíços que morreram protegendo o rei Luís XVI e sua família no Palácio das Tulherias ou que mais tarde morreram em uma prisão francesa. De fato, apenas cerca de 100 soldados conseguiram escapar do massacre.

Catedral de Lucerna ou Hofkirche

Hofkirche, ou a Igreja de St. Leodegar, é a principal catedral de Lucerna. Foi fundada como um mosteiro beneditino no século VIII, com os monges que mais tarde fundaram Lucerna.

O fogo destruiu a igreja original em 1633; alguns objetos religiosos, as torres e o altar de Santa Maria, com um painel que remonta a 1500, são tudo o que resta daquela igreja.

Estátuas douradas adornam o interior de pedra branca da igreja substituta. As barracas ornamentadas e simples representam onde os ricos e os pobres adoravam separadamente. Hofkirche é a igreja renascentista mais importante da Suíça.

Igreja Jesuíta ou Jesuitenkirche

A Igreja Jesuíta de Lucerna foi a primeira grande igreja barroca católica construída na Suíça, ao norte dos Alpes. Essa construção belíssima foi construída em 1666 na luta católica contra o nascimento do protestantismo.

Lago Lucerna

O Lago Lucerna, o quarto maior lago do país, oferece aos viajantes muitas maneiras de apreciar sua beleza com montanhas que descem para a costa.

O lago é particularmente cênico em um lindo dia de verão ou em uma noite de inverno para ver as luzes de Natal de Lucerna brilharem.

Visitantes mais enérgicos podem andar de bicicleta ou caminhar pela trilha de 34 km, construída para comemorar o 700º aniversário da Suíça em 1991.

Museu Richard Wagner

Richard Wagner foi um famoso compositor alemão do século XIX, conhecido por suas obras, principalmente O Anel do Nibelungo.

Wagner viveu no lago Lucerna por seis anos, onde compôs outras obras importantes. Os visitantes podem aprender sobre sua vida e música através do Museu Richard Wagner, localizado em sua propriedade rural, Tribechen.

Contudo, o museu está fechado de dezembro a abril e às segundas-feiras.

Museu Suíço dos Transportes

Com exposições que cobrem viagens terrestres e espaciais, o Swiss Transport Museum é o museu mais popular da Suíça. Construído em 1959, o museu abriga trens de locomotivas, veículos a motor, navios e aviões.

Também abriga o grande satélite EURECA, lançado pela Europa e pelos Estados Unidos nos anos 90. Mas o Swiss Transport Museum é mais do que transporte. Possui também um planetário e uma grande coleção de obras do escultor e pintor de Lucerna Hans Emi.

Se você gosta de aprender, certamente vale a pena dar uma passada!

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Monte Rigi

O Lago Lucerna é cercado por montanhas, mas poucos são mais espetaculares que o Monte Rigi. A “rainha das montanhas”.

Os visitantes dão as melhores notas por sua esplêndida beleza, mas alertam para visitá-la apenas em um dia claro.

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O Monte Rigi é único porque está localizado em três lagos: Lucerna, Zug e Lauerz. Um trem de roda dentada é uma maneira popular de chegar ao cume deste pico de 1.797, 5 metros, mas os visitantes também podem chegar lá através de um teleférico.

Monte Pilatus

Outra montanha famosa, o Monte Pilatus, na verdade é composto de inúmeros picos com vista para Lucerna. O pico mais alto é Tomlinson, com 2.128 metros (6.982 pés) de altitude. Certamente, o monte Pilatus é considerado um ícone da cidade.

Chegar ao Monte Pilatus é uma aventura em si: os viajantes viajam pela ferrovia mais íngreme do mundo, que opera entre maio e novembro.

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Ou eles podem optar por teleféricos aéreos a qualquer momento durante o ano. Os visitantes do verão podem fazer a “Viagem de ida e volta dourada”, que inclui um passeio de barco no lago Lucerna e depois a subida à montanha.

Monte Titlis

Dos três montes, esse é o mais distante, porém o mais bonito. Para chegar ao Monte Titlis, a partir de Lucerna, pegue um trem até Engelberg. Essa viagem durará em torno de 50 minutos. Na própria estação, há ônibus gratuito até a subida do monte.

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A seguir, algumas razões para visitar o Monte Titlis:⁣⁣

  • Há o primeiro teleférico giratório do mundo⁣⁣
  • Há a ponte suspensa mais alta da Europa⁣⁣
  • Tem neve o ano todo⁣⁣
  • É o mais alto dos 3 montes, a uma altitude de 3.020 metros acima do nível do mar e ainda com uma vista fantástica dos Alpes centrais.⁣
  • Ao final do passeio, no pé do monte há um bar super animado (Chalet) para você apreciar um bom vinho quente.
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Zaanse Schans: Vila dos Moinhos na Holanda | Como ir e o que fazer

Para mim, as três primeiras coisas que me vem a cabeça quando penso nos Países Baixos são moinhos, tulipas e tamancos. Concordam?

Por isso, que até hoje me questiono porque conheci a Vila dos Moinhos somente na terceira vez por aqui. É tão fácil visitar Zaanse Schans e o passeio vale TÃO A PENA que vou deixar tudo detalhado aqui para você ir, tirar fotos lindas e não se arrepender!

Veja as fotos abaixo, aproveita e já segue a gente no Instagram! 🙂

https://www.instagram.com/p/BuCbD2Yhgwd/?utm_source=ig_web_copy_link

HISTÓRIA DE ZAANSE SCHANS

A famosa Vila dos Moinhos é um bairro de Zaandam, uma cidade de porte médio localizada a 17 km de Amsterdam e de fácil acesso com transporte público. Saiba como chegar logo abaixo.

A atração mais visitada da cidade é uma reprodução da famosa e histórica vida holandesa dos séculos XVIII e XIX. O nome Zaanse Schans originou-se a partir do Rio Zaan, que cruza a região. A vila é um verdadeiro museu a céu aberto que te faz voltar no tempo!

A história desta vila começa em 1961, quando foi estabelecida uma fundação com o objetivo de reproduzir uma área residencial típica holandesa. A partir de 1962, as primeiras construções começaram a ser deslocadas para Zaanse Schans, desde casas de madeira, oficinas, celeiros e até moinhos.


COMO CHEGAR

Ir para Zaanse Schans a partir de Amsterdam é muito tranquilo e rápido. Vejam as opções:

CARRO:

Do centro de Amsterdam a viagem de carro dura no máximo 25 minutos. Waze ou Google Maps indicam o caminho bem certinho. Há estacionamento no local que custa 10€ a diária para veículo de passeio.

TRANSPORTE PÚBLICO | TREM:

O trem direto que indico para descer exatamente na estação de Zaanse Schans (Zaandijk Zaanse Schans) é o Sprinter em direção a Uitgeest.  Ele sai aproximadamente de 20 em 20 minutos. Você pode pegá-lo em uma das quatro estações em Amsterdam abaixo, dependendo de onde você esteja localizado. O percurso deste trem de Amsterdam até Zaanse Schans é o seguinte:

  1. Amsterdam Amstel (se você estiver mais perto de De Pijp) – 30 minutos até Zaanse
  2. Amsterdam Muiderpoort (se você estiver localizado em Amsterdam-Oost)
  3. Amsterdam Centraal (se você estiver localizado no Centro de Amsterdam e em Amsterdam-Noord)
  4. Amsterdam Sloterdijk (se você estiver localizado em Amsterdam Oud-Zuid e Amsterdam Oud-West) – 13 minutos até Zaanse
  5. Zaandam
  6. Koog aan de Zaan
  7. Zaandijk Zaanse Schans

Caso você esteja usando o cartão Iamsterdam City Card, que dá direito ao transporte público e a várias atrações, incluindo atrações em Zaanse Schans, você poderá se locomover em Amsterdam de graça, exceto de trem. Ou seja, precisará se deslocar até alguma estação mencionada acima e a partir dela pegar e pagar o trem.

Lembrando que o transporte público é pago pela distância que você percorre. Então, primeiro de tudo, NUNCA ESQUEÇA de passar seu cartão quando chegar na estação e quando sair dela, para que seja contabilizado o valor certo da sua viagem!!

Seguindo a mesma lógica de cobrança por distância, se pegar o trem na primeira estação, por exemplo Amstel (4,50€), a viagem será um pouco mais cara do que se pegar em Sloterdjik (2,60€).

Eu uso o cartão recarregável OV-chipkaart, que tem um custo de compra de 7,50€ e vale por 5 anos. Ele é aceito em todos os transportes nos Países Baixos. Lembrando que, como o transporte cobra por distância, é preciso ter valores mínimos recarregados. No trem, por exemplo, é preciso ter um saldo mínimo de 20€.

Chegando na Estação de Zaanse Schans, não esqueça de fazer check out com seu cartão de passagem. Não tem roleta nesta estação. Você verá máquinas amarelas na plataforma que descer do trem.

Saindo da estação, é preciso caminhar cerca de 20 minutos. Eu acho que valeu a pena a caminhada, pois o percurso é muito agradável e você já terá esta vista no caminho:

Zaanse Schans – Vista da Ponte Julianabrug Zaandijk

Na volta para Amsterdam, é exatamente a mesma coisa. Caminhada até a Estação Zaandijk Zaanse Schans, fazer check in na plataforma e pegar o trem voltando a Amsterdam.

TRANSPORTE PÚBLICO | ÔNIBUS:

O ônibus que te leva até Zaanse Schans é o 391 de coloração vermelha e parte da Estação Amsterdam Centraal.

A viagem dura aproximadamente 45 minutos e a passagem pode ser comprada no próprio ônibus (em torno de 5€) ou usar o OV-chipkaart recarregável. Atente-se que cartão de passe diário da GVB não é aceito, pois este ônibus é de outra empresa – a Conexxion. Isso vale para qualquer cartão diário e até mesmo Iamsterdam City Card, que são aceitos nos transportes da empresa GVB, que é a grande maioria da cidade (bonde/train, metrô, ônibus e balsa).

A vantagem do ônibus é que ele te deixa dentro da vila de Zaanse Schans, dispensando aquela caminhada de 20 minutos da Estação do Trem. Na volta, pega no mesmo local que desceu.

EXCURSÃO:

Uma ótima opção é ir com tour guiado e não se preocupar com deslocamento e atrações, pois eles farão toda a programação com você. Eu recomendo a ROTA AMSTERDAM, que faz tour em português e que, através do Profissão Turista, você ainda tem desconto em qualquer passeio com eles. Saiba mais aqui.


PRINCIPAIS ATRAÇÕES

Chegando em Zaanse Schans, é possível e muito agradável passear pela vila a pé, mas se você preferir alugar uma bicicleta ou fazer um tour pelo Rio Zaan de barco (preços variam de 7 a 13€, de acordo com a empresa de barco) também é possível.

Minha sugestão é: caminhe e aproveite o cenário super fotogênico:

Além de naturalmente você querer gastar bastante tempo com fotos, há várias atrações legais para conhecer e coisas gostosas a experimentar por lá. Abaixo listo as imperdíveis:


Degustar queijos maravilhosos na Loja Henri Willig:

Além de ter uma pequena sala que mostra o processo de fabricação do queijo, há diversos sabores daquele queijo amarelo holandês maravilhoso tanto para degustar quanto para comprar. A loja é um sonho de sabores!


Conhecer o interior de um moinho:

Já contei para vocês no Instagram que sou a “louca dos moinhos” e eu precisava conhecer um por dentro. Escolhi dois para entrar, sendo o primeiro De Kat: datado de 1782 e provavelmente é o último moinho de vento para tintas restante no mundo.

Na minha opinião, um dos mais bonitos e com uma vista linda de cima. A entrada custa 5€ (adulto) e 2,50€ (criança). Como estávamos com o Iamsterdam City Card, foi gratuito.

Também visitamos o moinho De Huisman, que é o primeiro moinho da rua e sua entrada é gratuita. Não tem acesso ao andar de cima, mas vale a entrada para conhecer o maquinário.

Moinho Da Kat – Zaanse Schans

Tomar um chocolate quente feito por você mesmo:

Uma deliciosa loja de chocolates CacaoLab, onde você pode montar seu próprio hot chocolate. Eu adorei!


Curtir o deck que tem atrás da CacaoLab e tirar fotos lindas:

Zaanse Schans

Ver a fazendinha que fica atrás da Loja de Queijos:

Zaanse Schans

Há diversas outras atrações, como comer panquecas no De Kraai, visitar a Fábrica de Pão, o Museu de Zaans, outros moinhos, lojas de doces e muitos tamancos para bater foto! Falando em foto, muitas pessoas fazem ensaio fotográfico até para casamento em Zaanse Schans! Fica maravilhoso. Precisando de indicação de fotógrafa brasileira aqui, super indico a Emily.

É um verdadeiro museu a céu aberto, onde você pode conhecer rapidamente em 2 horas de caminhada ou aproveitar o dia todo. Facilmente você ficará envolvido por esta atmosfera holandesa encantadora!


Viagem de ônibus pela Europa: Saint-Malo, Paris e Amsterdam | Empresa FlixBus

Em fevereiro de 2019, após finalizar o intercâmbio de francês na Aliance Française, mudamos da Bretanha, noroeste de França, para Amsterdam e a opção mais barata para nos locomovermos foi de ônibus.

O ônibus tem algumas vantagens, como:

  • Baixo custo para levar bagagem de porão adicional;
  • Não necessita de tantas horas prévias de embarque e chegada na rodoviária;
  • Tem direito a uma mala de porão de 20kg inclusa na tarifa;
  • Não é preciso ficar desesperado de olho nas malas, após serem guardadas do bagageiro, quando comparado à viagem de trem que as malas ficam dentro do vagão com os passageiros e a cada parada é bom se preocupar;
  • Geralmente tem uma breve parada para esticar as pernas; e
  • É possível acompanhar a vista ao longo da viagem!

Nem tudo são flores e o que mais colabora para pontos negativos do ônibus é o tempo de viagem, que geralmente é no mínimo o dobro de tempo da viagem de trem. Além disso, nem sempre os locais de embarque, como algumas rodoviárias, são amistosas.

Apesar dos pesares, nossa escolha foi o ônibus e conseguimos o melhor preço pela empresa FlixBus.


Vamos aos detalhes:

Para buscar a melhor forma de transporte, sempre consulto ao Google Maps. Ajuda demais, pois ele quase sempre indica a empresa de ônibus ou trem que faz o percurso.

Achei como opção a FlixBus, que faz várias viagens pela a Europa a preços bem atrativos.

Consultei algumas plataformas de Bus, como a BudBus, que é ótima para comparar preços.

No entanto, o melhor, como de costume, foi comprar no site da própria companhia.

No site da FlixBus, é possível fazer várias combinações de passagens e preços.


Minha experiência de compra:

A plataforma é muito intuitiva e de fácil acessibilidade.

Aqui é possível escolher sua opção de viagem:

Neste momento, verifique com muita atenção se o seu percurso faz parada, se é preciso trocar de ônibus ou até mesmo de rodoviária. Caso tenha que trazer trocas, principalmente de rodoviária, certifique-se do tempo disponível entre o desembarque e embarque, para não correr riscos de perder seu próximo embarque.

Também neste momento, se atente bastante a rodoviária que vai descer e embarcar. No meu caso, haveria uma troca de ônibus na estação Bersi em Paris, a qual fiquei muito preocupada em função da reputação negativa que a mesma tem.

Em seguida é possível escolher se deseja incluir bagagem adicional. Atente também se será necessário comprar bagagem adicional. A passagem de ônibus inclui uma bagagem de mão e uma bagagem de porão. Eu precisei comprar mais uma bagagem de porão.

Nem todas as viagens permitem escolher previamente o assento. Logo, recomendo que chegue cedo ao ponto de embarque para escolher um lugar que te agrade.


Minha experiência de viagem:

Meu embarque estava previsto para 16:10 de sábado em Saint-Malo, na rodoviária bem à frente da estação de trem Gare de Saint-Malo, de onde chega o trem bala de Paris.

Chegamos com muita antecedência (mais de meia hora), para sermos os primeiros, visto que não havia lugar marcado no bus. No entanto, o ônibus teve um pequeno atraso.

Uma dica muito importante: em Saint-Malo não há TVs mostrando todos os embarques e plataformas. E, embora no bilhete estivesse escrito Plataforma C, nosso ônibus parou na Plataforma J. Logo, fique bem atento ao ônibus da FlixBus (verdinho).

No embarque, utilizei o aplicativo da FlixBus, mas não foi nos pedida identificação. Fiquei surpresa.

O ônibus parou em 4 lugares até Paris, sendo os principais: Mont Saint-Michel e Caen. No primeiro, percebi muita gente fazendo bate e volta de Paris: saindo bem cedo, passando o dia no Mont e voltando à tarde a Paris. Ótima dica, se não tiverem muito tempo para ficar mais tempo na região.

Chegando em Paris (23:00), teríamos 1:30 de intervalo até o embarque no ônibus para Amsterdam (0:30). A rodoviária da conexão foi a Bercy Seine e deixo aqui minhas impressões sobre o local: uma rua coberta, com plataformas numeradas de ônibus em ambos os lados, há televisores indicando a plataforma de cada ônibus (embora o meu não tenha sido mostrado na TV 🤔), sem nenhum conforto para sentar e aguardar, com limitadas opções de comida/bebidas (vimos ao longe uma vending machine, mas não conseguimos chegar até a mesma) e com MUITA necessidade de prestar uma atenção redobrada em seus pertences.

Fiquei todo o tempo de espera ao redor de nossas malas, sem sentar e sem piscar! Então, por favor, faça o mesmo.

Não foi preciso mudar de rodoviária, mas há relatos de pessoas que precisaram chegar na Bercy Seine e acharam muito difícil. Como só fiquei dentro da mesma, OK, mas com bastante atenção, como qualquer lugar em Paris, né?

Por fim nosso ônibus chegou e um dos motoristas (sim, eram dois e eles revezaram durante a viagem) chamou os passageiros ao longo das plataformas, já que não sinalizou nos televisores.

O ônibus era de dois andares, com carregador USB e um pouco mais confortável que o primeiro, que não tinha nenhuma destas facilidades. Conseguimos ainda dois assentos com mesinha à frente.

Foi feita apenas uma parada para banheiro e alimentação em Bruxelas, em um posto de combustível.

Li em alguns lugares que poderia ter uma parada na estrada para checagem de passaporte e malas, uma vez que há passagem por fronteiras, mas não ocorreu na minha viagem.

Por fim, chegamos em Amsterdam 6:30, pontualmente como o previsto!!


Em suma:

  • Duração da viagem: 14h40 – de 16:10 a 6:50 – com 1:30 de espera entre os trechos Saint-Malo – Paris e Paris – Amsterdam.
  • Ponto positivo expressivo: valor da passagem. Quanto mais antecedência, mais baratinho pode estar.
  • Ponto negativo expressivo: tempo de espera na rodoviária Bercy Seine.
  • Recomendaria? Depende do seu perfil de viagem e do viajante.
  • Quer economizar e não se importa com total conforto e tempo? Manda ver, mas me promete que ficará atento em Bercy Seine! E boa viagem!

Outras dicas importantes para organizar sua viagem:

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PORTO, PORTUGAL | Roteiro de um dia muito bem aproveitado

Ah, Portugal! Meu destino do coração! Porto então… MA-RA-VI-LHO-SO !  

Situada no noroeste do país, é segunda cidade mais populosa de Portugal e deu origem ao seu nome, quando ainda se chamava Portus Cale.  

É conhecida mundialmente pelo seu vinho que, apesar de produzido com uvas da região do Douro e ser armazenado nas caves de Vila Nova de Gaia (cidade situada à frente do Porto, separadas pelo Rio Douro), leva o nome do Porto por ser exportada para todo mundo a partir da cidade desde o século XVII. Desta forma, uma viagem ao Porto precisa incluir atravessar o rio e conhecer as caves de Vila Nova de Gaia, que é a região de maior concentração de álcool por metro quadrado do mundo!!

Além do vinho, o Porto é muito conhecido pelo seu Centro Histórico magnífico, classificado pela UNESCO como Patrimônio Mundial, pela sua gastronomia e pela sua principal universidade: a Universidade do Porto (uma das 200 melhores universidades do Mundo e 100 melhores universidades da Europa).  

Certamente a melhor época para visitar é entre maio e outubro, quando a temperatura varia entre 10 e 20º C, mas já chegou a 40º C nos meses de Julho e Agosto. Claro que no verão a cidade estará mais cheia, mas terá muito dia (visto que o sol se põe depois de 20h nesta época) e muita energia para aproveitar.  


COMO CHEGAR

Para chegar até o Porto, alugamos um carro em Lisboa e passamos o dia viajando. A viagem dura em torno de 3h, mas como optamos pelo carro para parar em 4 cidades pelo caminho, levamos 8h.

Nossas paradas: ÓBIDOS > NAZARÉ > FÁTIMA > AVEIRO

O aluguel foi feito pelo site da RentalCar. Retiramos às 9h da manhã no Centro de Lisboa e devolvemos no aeroporto do Porto ao final do mesmo dia, uma vez que você não precisa de carro para nada no Porto. 

É possível chegar de avião, pois Porto tem aeroporto internacional, conectado facilmente ao Centro Histórico a partir de metrô, com voo inclusive de São Paulo sem escala.

Uma ótimo opção também é chegar de trem a partir de Lisboa. São 2:50h de viagem. Possível consultar horários e valores acessando o site da Comboios de Portugal.


HOSPEDAGEM

Passamos duas noites na cidade super bem localizados no Centro Histórico. Isso é muito importante. Fique no centro e você fará tudo andando.

Alugamos um apartamento completo com 2 quartos para 4 pessoas no AirBnB, localizado na Rua de Sá de Noronha. [Valor: R$ 400 por noite]

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↪Mari Tip: eu teria passado pelo menos mais uma noite para poder aproveitar mais os bares, restaurante e caves. No entanto, a título de atrações turísticas e centro histórico, fiquei satisfeita com o que puder fazer neste período.


PROGRAMAÇÃO

Para facilitar seu roteiro, use o percurso do mapa abaixo e faça tudo caminhando. Vai valer a pena! Alguns pontos eu não citei, pois não parei, mas nada impede que você acrescente outras paradas ao mapa!


Roteiro passo a passo

Majestic Café | Vamos começar cedo, tomando café na rua e conhecendo as rabanadas famosíssimas do Majestic. Este café é uma atração turística da cidade. Vale a pena ir cedo, pois lota. Os preços são salgados (café 4€ e rabanada 4,5€), mas as rabanadas são maravilhosas!

Igreja e Torre dos Clérigos | Vale muito a pena, além da visita à igreja, também subir a torre e apreciar toda a cidade do alto (ingresso para subir 5€)

Avenida dos Aliados | Essa avenida é linda demais. No alto dela tem a Câmara Municipal e vários prédios bem clássicos.

Livraria Lello | Muito famosa principalmente entre os fãs de Harry Potter, pois foi um lugar que serviu de inspiração para a escritora (4€ entrada e o valor pode ser utilizado na compra de um livro na livraria).

Estação São Bento | É uma estação recheada de ladrilhos lindos. Visita curtinha e caminho para outras, então não deixe de entrar.

Catedral da Sé do Porto | Esta igreja se destacava na vista da cidade por cima a partir da Torre dos Clérigos. Incrível por dentro e por fora.

⇒Desça pela rua em frente à Catedral e veja a vista da Igreja de São Lourenço.

Praça Infante D. Henrique e suas construções ao redor.

Ribeira | Aprecie a vista do Rio, da ponte Luís I e das caves que estão do outro lado do Rio

Ponte Luís I | Atravessar a ponte para chegar a Vila Nova de Gaia, onde têm as caves de vinho do porto, é atração turista. Eu fiz a ida pelo nível mais baixo da ponte e a volta por cima.
Na volta, pegue o teleférico para acessar a ponte pela parte de cima (preço do teleférico 6€ só ida – 9€ ida e volta)

Visita às caves | Fiz uma só (Ramos Pinto). Adorei, pois, além da história do seu criador ser muito interessante, ela já doou um presente ao Rio de Janeiro, minha terrinha. Adorei também a degustação, saímos de lá com algumas garrafas! Eu visitaria mais algumas caves se tivesse tempo. As mais famosas, como esta, custam 12€ (visita de aproximadamente 1h + degustação de dois tipos de vinho do porto) 🍷

Teleférico de Gaia | Na volta para o Porto, como eu queria fazer o percurso por cima da ponte também, valeu a pena pegar o teleférico (a estação é próxima a Ramos Pinto). Além de admirar a vista de cima, ele ainda te deixa exatamente no início da ponte pelo nível superior. Ou seja, você não precisa subir caminhando. Repetindo: preço do teleférico 6€ só ida – 9€ ida e volta.

Cervejaria Brasão | Comer é preciso e é claro que belisquei muita coisa ao longo do dia, mas uma boa sugestão para almoço ou janta é a Cervejaria Brasão. Lá vocês encontrarão a famosa Francesinha, prato super tradicional do Porto. Esta foi uma indicação de uma moradora do Porto, por ser um dos melhores lugares para experimentar o prato. E de fato estava divino!

Sorveteria Amorino | Para fechar este dia com chave de ouro, um sorvetinho em formato de flor com um macaron de enfeite sempre caiu muito bem!

Mais informações em nosso Instagram: @profissaoturista – Destaques de Stories: Porto


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#Créditos das fotos incríveis a Thiago Carvalho (@thiagocarvalho1). 

Qualquer dúvida, sugestão e/ou consideração, entre em contato conosco! Será um prazer ajudar e receber seu recado!

Beijos,
Mari


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