Guia Completo: O que fazer em Roma, Itália

Ruas estreitas, calor e uma névoa refrescante quando se passa pelas diversas fontes da cidade. Roma pode ser descrita assim. Simplesmente fascinante. Mas na hora de fazer o roteiro, vem a seguinte pergunta: o que fazer em Roma?

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Estive em Roma duas vezes e nas duas fiquei 5 dias inteiros e, com base nisso, preparei esse artigo para ajudar na programação da sua viagem com todas as dicas sobre o que fazer em Roma. Ficou interessado em saber mais? Então acompanhe comigo agora mesmo!


Sobre Roma

Capital da Itália, Roma é uma daquelas cidades cheias de história e aventura, que poderiam facilmente levar uma vida inteira para visitar e explorar. 

A origem de Roma ainda é desconhecida. As diferentes teorias apresentadas são baseadas em informações de autores antigos e nos vários restos arqueológicos encontrados em Roma.

Roma é o primeiro paradeiro da personagem Liz, interpretada por Julia Roberts, no filme Comer, Rezar, Amar. Obviamente toda a Itália é conhecida pela sua fantástica gastronomia e a escolha por Roma para representar o verbo Comer do filme é muito bem colocada. Gostaria de saber mais filmes que nos fazem viajar sem sair de casa? Acesse o post:

VEJA MAIS: 18 filmes sobre viagem ou que nos fazem viajar sem sair de casa

A moeda na Itália é o EURO e é representada pelo símbolo €. Utilizo e recomendo a casa de câmbio DG Câmbio, onde o Profissão Turista tem cupom desconto para qualquer compra.

As duas vezes que estive em Roma foram:

  • a primeira em 2014 com uma amiga e
  • a segunda em outubro de 2016 como parte do roteiro da minha Lua de Mel, que também incluiu outras cidades da Europa: Viena, Praga, Budapeste, Dresden e Berlim.

Vocês imaginam que se eu quis voltar na minha Lua de Mel, é porque cidade é encantadora, não é mesmo? Pois é! Contudo, é preciso ter um bom roteiro em mente para não perder nada desse local maravilhoso.

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Como chegar a Roma?

Roma possui dois aeroportos internacionais pelos quais mais de 40 milhões de viajantes passam todos os anos. Com o auge das companhias aéreas de baixo custo, o tráfego aéreo de Roma continua a crescer a cada ano.


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Dependendo de qual aeroporto é seu desembarque, você precisará se programar de formas diferentes para chegar ao centro da cidade. Contudo, eu sempre recomendo que você reserve um Shuttle antecipadamente, eles possuem ótimo preço e são muito confortáveis. Algumas outras opções abaixo:

  • Como chegar a Roma do aeroporto de Ciampino

O SitBusShuttle para na Via Marsala 5 (perto da Estação de Trem Termini). O preço é de 6 euros por viagem e 8 euros retorno. Os ônibus partem do aeroporto entre 7h45 e 23h15 e começam a operar a partir de Roma às 4h30.

  • Como chegar a Roma do aeroporto de Fiumicino

O SitBusShuttle para na Piazza Cavour 33 e na Via Marsala 5 (perto da EStação de Trem Termini). O preço é de 6 euros por viagem e 8 euros retorno. Os ônibus partem do aeroporto entre 08:30 e 00:00. O Sit Bus é uma das melhores maneiras de chegar ao centro de Roma a partir do Aeroporto Ciampino.

  • Como chegar a Roma a partir da Estação de Trem Termini

Se você chegar a Roma de trem, seu desembarque será a partir da Estação Termini que é bem no centro da cidade. Então, basta verificar a localização do seu hotel e verificar a melhor forma de chegar até ele. Para consultar preços de passagens de trem pela Europa, recomendo o site OMIO:


Hospedagem em Roma

Para aproveitar ao máximo sua estadia em Roma e poder se locomover o máximo caminhando, é essencial escolher a acomodação certa! Felizmente, você não terá problemas nesse nível, pois a variedade de acomodações disponíveis para aluguel é ampla. De palácios históricos a hotéis independentes, incluindo Airbnb e albergues, você certamente achará o local certo para sua viagem em Roma.



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Como já fui duas vezes a Roma, tenho a experiência de dois hotéis para relatar a vocês.

Na minha primeira viagem, eu fiquei hospedada 5 noites no Hotel Miami que possui um boa localização, muito perto da estação Termini. O hotel é simples, mas satisfatório.

Já na Lua de Mel, optamos pelo Domus Fontis que está localizado ao lado da Fontana de Trevi. Como é de se esperar, eu preferi a localização desse. Além disso, também achei mais confortável que o anterior.


O que fazer em Roma?

Para facilitar a organização da sua viagem, antes mesmo de embarcar, tenho o post ORGANIZANDO A VIAGEM A ROMA para que possa reservar previamente algumas atrações e serviços que necessitam de agendamento. Agora vamos a lista das atrações que você precisa incluir na sua programação.

Coliseu, Fórum Romano e Palatino

Construído entre 72 e 80 d.C, o Coliseu é hoje o símbolo de Roma e um ímã turístico. Não é de admirar, uma vez que o edifício é conhecido em todo o mundo e é um testemunho da excelente arquitetura dos antigos romanos. Certamente não deve faltar em sua lista do o que fazer em Roma.

Este local era palco de jogos cruéis, como brigas de gladiadores ou de animais. Os pesquisadores argumentam se as execuções também ocorreram aqui, como a morte de animais selvagens. Até o momento, no entanto, isso não foi comprovado. O Coliseu é um lugar impressionante, onde a história ganha vida.

Bem ao lado do Coliseu e também incluso no ticket há as ruínas do Fórum Romano e do Palatino. Não deixe de visitar. Recomendo muito que garanta seu ingresso antecipadamente ou compre o Roma Pass, que falarei mais abaixo. Também sugiro que alugue o Áudio Guia durante a visita, pois assim conseguirá entender toda a história do local.

Caso prefira, é possível também fazer tour guiado:

Monumento a Vittorio Emanuele II – Altare della Patria

Essa construção realmente chama atenção de quem passa. Primeiro por ser enorme e pomposa e segundo por ser de cor branca. Roma é praticamente toda em tons amarronzados e um edifício branco se destaca no meio da cidade.

A estrutura arquitetônica foi elaborada em homenagem ao soberano Vittorio Emanuele II. Atualmente ocorrem exposições temporárias em salas internas. No entanto, o que mais gostei na visita foi a vista do terraço. Incrível! É possível ver até o Coliseu!

O QUE FAZER EM ROMA

Fontana di Trevi

O que fazer em Roma? Certamente você precisa visitar a Fontana de Trevi. Na curva de um pequeno beco, você ficará frente a frente com uma enorme fonte que constitui uma homenagem ao oceano. Você também pode admirar Netuno no centro.

A tradição é jogar uma moeda em suas águas usando o braço direito e virando as costas para a fonte antes de sair de Roma. Segundo a lenda, você voltará a Roma novamente dessa forma. Deu certo para mim!

Bem do lado esquerdo da Fontana tem a lanchonete Melograno para tomar um sorvete ou comer uma pizza rápida. Amo o sorvete de pistache.

Para mim, a Fontana de Trevi é certamente uma das atrações imperdíveis de Roma. É uma atividade gratuita e é realmente muito bonita. Costuma estar sempre cheia. Se quiser fotos sozinha(o), procure ir bem cedo.

Basílica de São Pedro e Museus do Vaticano

Você não deve perder uma viagem ao Vaticano, o menor estado do mundo com oficialmente 840 habitantes.

Ficar de pé na Praça de São Pedro é impressionante, mas admirar toda a Roma a partir da cúpula da Basílica de São Pedro, é ainda melhor.

Uma visita aos Museus do Vaticano também deve ser feita. Aqui você encontrará a coleção de arte papal, uma das maiores e mais importantes do mundo. A parte mais famosa da visita é ao a Capela Sistina. Eu também recomendo um guia de áudio aqui.

Aviso: conforme escrito no post ORGANIZANDO A VIAGEM A ROMA compre os ingressos ao Museu do Vaticano com antecedência. Caso contrário, haverá um tempo de espera de 3-4 horas.

Piazza Navona

Uma das obras-primas de Roma é a Fontana dei Quattro Fiumi, a fonte de quatro correntes localizada na Praça Navona. A praça é muito turística e repleta de restaurantes.

A fonte que é uma obra-prima altamente barroca e tem uma história interessante. Foi construída por Bernini entre 1648 e 1651 e as quatro figuras masculinas na fonte representam os rios Danúbio, Ganges, Nilo e Rio da Prata.

Estes eram os maiores rios dos quatro continentes conhecidos na época. Os rios podem ser reconhecidos pela atribuição de plantas e animais característicos.

Piazza Spagna

A Piazza Spagna é muito conhecida por sua escadaria que leva até a Igreja de Santa Trinità dei Monti, e que é palco de desfiles de moda.

Como muitos pontos turísticos de Roma, sua construção foi iniciada por um Papa; nesse caso, foi Inocêncio VIII quem prevaleceu contra o rei do sol Luís XIV – quem havia financiado a igreja na montanha e queria uma escada condizente com seu status em estilo francês.

No entanto, o Vaticano manteve a vantagem e, portanto, a escada corresponde à arquitetura italiana. De acordo com o nome, a escada é dividida em três partes, cada uma com um amplo terraço.

Piazza del Popolo

Seguindo a Via del Corso, rua extensa e famosa pelas suas lojas e grifes, chegará na Piazza del Popolo, ou melhor, Praça do Povo.

Mais uma praça icônica de Roma que conta com um obelisco, o Obelisco Flaminio, trazido do Egito pelo imperador Otaviano Augusto. Há ainda duas fontanas: Fontana della Dea di Roma e a Fontana del Nettuno.

Interessante também sãos as igrejas gêmeas: Santa Maria in Montesanto (1675) e Santa Maria dei Miracoli (1678), localizadas uma de frente para outra.

A praça é realmente linda, mas a vista mais é a partir do Terrazza del Pincio, localizado bem acima da Fontana della Dea di Roma. Acesse este mirante através da própria praça.

Campo de’ Fiori

Mais uma praça famosa e que vale a visita, principalmente pelo fato de que lá ocorre um dos maiores mercados de Roma.

De segunda a sábado, alimentos frescos, flores e um clima bem típico italiano são observado na praça. Além de muito artesanato e restaurantes típicos.

Pantheon

Este edifício foi concluído em 119/125 d.C sob o imperador Adriano em homenagem a todos os deuses em Roma. Por mais de 1700 anos, o Pantheon teve a maior cúpula do mundo. Hoje, o prédio serve como igreja católica e não perdeu nenhum de seu fascínio.

O QUE FAZER EM ROMA - PANTHEON

Aqui, também, um filme causou multidões de turistas. Desde que Tom Hanks percorreu o Pantheon na adaptação cinematográfica dos Illuminati de Dan Brown, o edifício fascinou ainda mais turistas.

Villa Borghese

A Villa Borghese provavelmente é um edifício particularmente interessante – é uma área verde no centro da cidade. O “pulmão verde” da cidade originou-se no final do século XVI nas vinhas da família nobre romana Borghese.

Em 1901, o estado comprou a propriedade e a tornou acessível ao público. Hoje, existem inúmeros museus no local, incluindo a mundialmente famosa Galleria Borghese e o Museu de Arte Etrusca.

Além disso, no lado norte você pode encontrar um zoológico romano, onde há mais de 200 espécies de animais diferentes.

Villa Borghese também é um local popular para corredores e caminhantes; em um pequeno lago, você pode alugar barcos a remos e observar patos.

Para os turistas, o parque é um local popular para descansar depois de passear. Nós alugamos bicicletas e percorremos todo o parque dessa forma. Foi simplesmente fantástico.

Museus Capitolinos

Os Museus Capitolinos localizam-se no topo da colina do Capitólio e são um conjunto de prédios romanos que mantém coleções de obras de artes.

Não cheguei a entrar. Visitei a praça de frente à entrada do museu, assinada por Michelangelo, e o Caffè Capitolino, que tem uma vista incrível do charmoso terraço.

Termas de Caracalla

Os banhos de Caracalla, em Roma, estão entre os restos romanos mais importantes, e ainda assim raramente são visitados em comparação com outros locais romanos da capital italiana.

Eles fornecem uma boa visão geral de como os romanos fizeram dos banhos uma das atividades de lazer mais luxuosas encontradas hoje.

Iniciado no ano 206 (d.C) pelo Imperador Septímio Severo e concluído por seu filho Caracalla, o complexo de 11 hectares podia acomodar 1.600 banhistas de cada vez.

Castelo Sant’Angelo

Localizado às margens do Rio Tibre, sua construção iniciou-se no ano de 135 pelo imperador Adriano, para ser seu mausoléu. Posteriormente se tornou uma fortaleza militar e em seguida passou a pertencer aos Papas.

O QUE FAZER EM ROMA - SAINT ANGELO

Bem a frente do Castelo, há uma ponte robusta e de mesmo nome, famosa por possuir diversas esculturas de anjos incluídas por Papas. A Ponte Sant’Angelo era caminho para exibição de corpos executados no século XVI.

Trastevere

Este distrito é considerado o mais popular de Roma e é frequentemente chamado de vila da cidade. Está localizado ao sul do Tibre e é um destino favorito dos fotógrafos, porque as ruas estreitas dão fotos pitorescas.

Há uma vida noturna diversificada e muitos restaurantes aqui, tornando-o o local perfeito para um jantar descontraído e uma visita ao bar.

Porque aqui, como sempre em Roma, o mesmo se aplica: a vida noturna é principalmente na rua. Se não for tarde demais, o melhor lugar para ir é o mercado de pulgas Porta Portese no domingo de manhã (até as 14h).

Uma dica extra para quem for a Roma no verão, que me surpreendeu ao chegar a Trastevere pela Ponte Sublício, é a margem inferior do Rio Tibre repleta de barraquinhas formando um pólo gastronômico bem divertido. Entre a Ponte Sublício e a Ponte Sisto, é possível caminhar mais próximo do rio e, enquanto no verão, ainda se deliciar com drink, snack e até jantares. Clima super agradável!


Roma Pass

Nas duas vezes que fui a Roma usei o Roma Pass de 72h. Além de ter transporte público gratuito, dá direito a entrada em duas atrações turísticas gratuitamente e sem filas. Escolhi o Coliseu (junto ao Fórum Romano e Palatino) e as Termas de Caracallas, por serem as mais caras que gostaria de visitar.

Realizei a compra pelo site oficial Roma Pass e agendei para retirá-lo no stand do aeroporto. Dessa forma, já cheguei em Roma com o cartão.

O Roma Pass, além de dar acesso a todo o sistema de transporte público da cidade de Roma mais uma entrada (para o Roma Pass 48h) ou duas entradas (para o Roma Pass 72h) a atrações turísticas, também oferece desconto de até 50% para outras atrações.

Adicionalmente você tem acesso direto aos Museus Capitolinos e ao Castelo de Saint’ Angel. Para a Galeria Borghese e o Palazzo Valentini Domus Romane, a reserva é obrigatória, mas sua taxa está incluída no Roma Pass.

As diferentes versões e custos do Roma Pass

  • O Rome Pass mais famoso custa €52 e é válido por 72 horas ou 3 dias. Perfeito para quem ficar pela cidade por no mínimo 3 dias inteiros.
  • A outra versão oferecida é mais barata, €32, mas sua validade é de apenas 48 horas ou 2 dias.

Observe que o período de validade do seu cartão começa a contar a partir do primeiro uso, seja no transporte público ou acessando um museu.

O Rome Pass pode parecer caro ou atraente, dependendo do seu orçamento, mas sua utilidade depende principalmente da sua programação e da sua maneira de viajar.

Embora tenha passado 5 dias inteiros na cidade, dividi minha programação de modo a focar nas atrações do Roma Pass em 3 dias seguidos e depois nas outras não inclusas. Por exemplo, agendei o Museu do Vaticano (que não está incluso no Roma Pass) somente no quinto dia em Roma, assim não teria mais o passe ativo.

Para melhor entendimento, caso queira ter acesso a minha programação da primeira Eurotrip, acesse o post a seguir:

Planejamento Eurotrip


Onde comer em Roma?

Apreciar a gastronomia italiana, sem sombra de dúvidas, faz parte da lista de o que fazer em Roma. Por isso, deixarei aqui uma lista de restaurantes, sorveterias e bares que visitei e recomendo.

Sorveteria

Tome muito sorvete! São deliciosos. Eu tomava todos os dias e quase sempre do mesmo sabor: pistacchio!

Restaurantes

Definitivamente se deliciar com a tradicional gastronomia italiana precisa estar no seu roteiro. Como é uma das minhas culinárias preferidas, pode imaginar o quanto eu comi: pizza quadrada, bruschetta, spaghetti al pomodoro, carbonara… hummmm! Portanto, experimente todas que puder! Alguns restaurantes que recomendo:

Café e Bares

A recomendação para uma pausa para um pequeno lanche é o Caffè Capitolino, pois tem um ambiente muito gostoso com vista do terraço. Localiza-se ao lado direito dos Museus Capitolinos.

Por fim, uma dica para experimentar shots exóticos em Trastevere é o Vendita Libri, Cioccolata e Vino. Tem um cardápio variado de bebidas com tema sexy. Super divertido e saboroso!


Gostou de saber mais sobre o que fazer em Roma? Então não deixe de acompanhar os demais artigos do blog, tenho muitas outras novidades para você!


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o que fazer em roma guia completo

Bruschetta com pão de forma | Receita com que tinha na geladeira

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Durante esse período em casa, ser criativa na cozinha tem sido uma grande forma de diversão e de descobrir delícias. Hoje é o dia de dividir com vocês uma receita de bruschetta com que tinha na geladeira, ou seja, com pão de forma, maionese, tomate, alho e cebola. Ficou uma delícia!


RECEITA: BRUSCHETTA COM PÃO DE FORMA

  • Tempo de Preparo: 25 minutos
  • Rendimento: 4 porções

INGREDIENTES

  • 4 fatias de pão de forma
  • 2 colheres de sopa de maionese (ou cream cheese)
  • 2 dentes de alho
  • 1/2 cebola
  • 8 tomates cereja
  • 4 fatias de queijo mussarela
  • azeite, sal e pimenta a gosto

MODO DE PREPARO

  • Misture a maionese, os dentes de alho picados, azeite e pimenta
  • Pré-aqueça o pão em uma torradeira ou por 3 minutos no forno a 200ºC
  • Nas fatias de pão aquecidas, posicionadas em um tabuleiro que vá ao forno, passe uma camada da mistura de maionese
  • Coloque as fatias de queijo mussarela por cima e, em seguida, acrescente tomates e cebolas cortados
  • Leve ao forno a 200ºC por 10 minutos

Bem simples e rápido para ter um lanchinho diferente em casa!

Gostou? Salva no Pinterest a receita abaixo!


Quer saber mais da Itália e com organizar sua próxima Eurotrip?


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Na rota do vulcão – Um final de semana na Catania

Eu e as Crateras Silvestri

A Catania localiza-se na Sicília, região autônoma da Itália, e é famosa por ser a cidade natal do compositor Bellini, um dos mais célebres do século XIX. Esta cidade, além de seus próprios tesouros, ainda se apresenta como base estratégica para conhecer outras importantes cidades sicilianas como Siracusa e Taormina, além do imponente Vulcão Etna.

Estive na Catania no final de setembro/2013. Na ocasião eu estava em Malta fazendo um curso de inglês e passando férias (se quiser saber mais sobre Malta, acesse aqui), e aproveitei um dos finais de semana para voar até lá. Cheguei na sexta à noite e retornei para Malta no domingo à noite. Além de visitar os principais pontos da cidade, eu tinha como plano conhecer o Vulcão Etna, o que considero imperdível para quem passa por lá.

Eu e as Crateras Silvestri
Crateras Silvestri

Como chegar a partir de Malta

A Catania tem seu próprio aeroporto e eu optei por um vôo da Air Malta partindo do aeroporto internacional de Malta, com duração de apenas 40 minutos. Há também a opção de ir pelo mar, de ferry boat, partindo de Valetta (Malta). Não pesquisei muito sobre esta opção, mas posso dizer que em Malta muitas empresas de turismo oferecem o passeio a Sicília via ferry boat.

O Aeroporto Fontanarossa se localiza a cerca de 20 minutos (cerca de 5 km) do centro da Catania.

Informações gerais

A língua oficial é o italiano e a moeda oficial é o Euro. Faz parte União Europeia, assim como Malta e as demais regiões da Itália. O site oficial da Catania é este aqui.

Onde ficar

Optei por ficar hospedada na Via Etnea, principal avenida do centro histórico da Catania, que oferecia boa localização para visitar os pontos turísticos da cidade, e também para frequentar os bares e restaurantes locais.

Via Etnea
Via Etnea

Minha hospedagem foi no San Demetrio Rooms. O ambiente era simples, mas os quartos eram aconchegantes e possuíam ar condicionado e banheiro privativo, além de uma pequena sacada, que permitia observar o movimento da cidade. Esta, inclusive, foi minha parte preferida. Apesar de ficar na avenida principal, não achei o quarto barulhento. O preço total para 2 diárias foi de 96 euros, já incluindo as taxas.

Onde Comer

Não fui em nenhum restaurante típico siciliano (com exceção do dia que fui ao Etna, que eu vou contar a seguir), mas tive a incrível experiência de comer uma pizza tipicamente italiana e deliciosa em um local chamado Gisira Pizza and Drinks. É um local informal, com mesinhas na rua, muitos jovens, vinhos da casa e uma pizza deliciosa (a de 4 queijos estava sensacional!). Adorei conhecer este lugar e recomendo.

Visita ao Etna

Para o sábado, meu primeiro dia por lá, já havia agendado a visita ao Etna. Fechei tudo por e-mail aqui mesmo do Brasil, antes de embarcar para Malta. Achei referências positivas na internet de uma empresa chamada Etna Sicily Touring e fiz contato através do endereço info@etnasicilytouring.com. Eles me enviaram algumas opções de passeio que vou descrever abaixo, e o pagamento eu fiz adiantado via Paypal (eu tinha a opção de pagar no dia, mas sairia um pouco mais caro).

A empresa oferecia em setembro/2013 dois tipos de visita: Etna Morning Tour e Etna Grand Tour. Ambos eram realizados em veículo 4×4 (para 6 a 8 pessoas), incluindo transfer para nosso hotel, degustação de produtos regionais e um guia. Durante o passeio atingimos 2000/2200 metros de altitude. Durante a manhã o roteiro incluía a visita ao Ox Valley (Valle del Bove) e caminho de lava, além do trekking nas crateras Silvetri. O Etna Grand Tour incluía, além do que já foi citado, a visita ao Rio Alcantara e um almoço completo em um restaurante típico na encosta do Etna. Optamos então por este passeio mais completo, pagando 69 euros/pessoa.

O Etna é o vulcão mais alto da Europa (3.350m) e um dos mais altos do Mundo. Eu diria que ele é um vulcão mal humorado, que apresenta frequentes erupções, sendo também um dos mais ativos vulcões da Terra. Estas erupções podem ser bastante destrutivas, mas, em geral, não oferecem grandes riscos à população, que vive nas localidades próximas.

O tempo estava bom no sábado, mas não consegui ver o Etna a partir da cidade, pois as nuvens o estavam encobrindo.

O tour se inicia no Rio Alcantara, que marca a divisa entre as cidades de Catania e Messina. Em seu leito é possível observar as rochas vulcânicas, o que realça o azul das águas e deixa a paisagem ainda mais bonita. 

Rio Alcantara e as rochas vulcânicas em seu leito
Rio Alcantara e as rochas vulcânicas em seu leito

Seguimos então subindo para Ox Valley (Valle del Bove) onde foi possível caminhar por quilômetros de lava de erupções anteriores. O Valle del Bove é uma enorme caldeira formada como resultado do colapso de algumas crateras antigas. Lá do alto é impressionante a visão de toda aquela lava e das cidades que crescem bem aos pés de toda esta região. 

A última parada acontece nas crateras Silvestri, a 2.000 metros acima do nível do mar. As crateras Silvestri são duas crateras inativas formadas durante a erupção de 1892, localizadas próximas ao Refúgio Sapienza, um pequeno complexo com hotel, restaurante e lojinhas. No Refúgio há um teleférico que leva até as crateras mais altas e à uma estação de esqui (que funciona nos invernos com bastante neve).

Ao lado das Crateras Silvestri estava o restaurante onde almoçamos, o Crateri Silvestri. Nos foram oferecidas comidas típicas e vinhos regionais, numa degustação de sabores sicilianos.

O caminho de volta se dá por estradas em meio a lava do Etna, de erupções antigas. Também é possível ver casas completamente soterradas pela lava dessas erupções, o que nos faz entender a dimensão e poder de destruição que tem um evento desses.

Durante séculos o Etna modifica toda a paisagem, cultura e história dos lugares que conhecemos neste tour. Exatamente por isso considero um passeio imperdível para quem vai a Catania ou proximidades.

Catania

A Catania possui uma ligação muito forte com o Etna. Várias de suas construções, incluindo a pavimentação da Via Etnea, principal avenida do centro histórico da Catania, são feitas com a lava do vulcão.

Devido à proximidade do vulcão, a cidade foi destruída diversas vezes por fluxos de lava e terremotos, tendo desde o século XVIII ruas mais largas e grandes praças com o objetivo de minimizar os efeitos de uma erupção. O registro histórico indica uma erupção destrutiva em 1669, seguido por um grave terremoto em 1693. Após esta catástrofe, a Catania foi gradualmente reconstruída.

O que visitar na cidade

A cidade é repleta de praças agradáveis com arquitetura barroca, cafés e bares sempre cheios e uma avenida principal, a Via Etnea, que tem um forte comércio e boas opções de hospedagem. Eu indico que você reserve um dia para conhecer a pé o centro histórico e locais de interesse da Catania.

No meu caso, o passeio pela Catania ficou para o domingo, já que eu só tinha um final de semana por lá e no sábado eu havia visitado o Etna. No domingo a cidade é meio morta, quase uma cidade fantasma. Muitas lojas fechadas, poucas pessoas nas ruas…mas mesmo assim é possível conhecer com tranquilidade as diversas construções históricas de lá.

Um bom passeio é começar a caminhada pela Piazza Duomo, bem no começo da Via Etnea. No centro da praça fica o Elefante de pedra vulcânica que é o símbolo da Catania. Siga a pé até a Via Garibaldi, onde está o Mercato della Pescheria. Lá é possível observar a diversidade de peixes do Mediterrâneo.

De lá, siga para o Castello Ursino, localizado na Praça Federico di Svevia, construído por Richard de Lentina sob as ordens do imperador Frederico II von Hohenstaufen na primeira metade do século XIII, e posteriormente modernizado. Hoje o castelo é um museu aberto ao público.

O próximo ponto de parada é o Teatro Romano, na Via Vittorio Emanuele, perto da Piazza San Francesco d’Assisi. Ele foi construído em cima de um teatro grego e é aberto ao público. Acredita-se que o mesmo chegou a acomodar 7.000 espectadores. Achei incrível a estrutura preservada deste teatro. Foi o local da Catania que mais gostei de conhecer. 

A próxima parada seria o Teatro Bellini, mas, infelizmente, choveu muito neste dia e não consegui chegar a tempo de conhecer o interior deste teatro.

Continuando a caminhada, cheguei a um anfiteatro mais próximo ao centro comercial, na Praça Stesicoro. Trata-se de uma estrutura completamente romana, construída no século II dC, hoje localizado abaixo do nível do solo e fechada para visitação. Este complexo comportava cerca de 14.000 espectadores, embora apenas uma pequena parte dele seja realmente visível hoje. 

Terminei minha caminhada na Villa Bellini (ou Giardino Bellini), o maior e mais bonito parque da Catania. Em frente a ele são encontradas diversas sorveterias e cafés, excelentes para fechar com chave de ouro o passeio.

Preparei um mapinha no Google Maps mostrando a distribuição destes locais que citei no texto, para ajudar no roteiro de quem vai visitar a Catania.

Mapa do roteiro sugerido


Um final de semana na Catânia é suficiente para ver e conhecer o que a cidade oferece. A cidade também pode ser considerada um bom começo para quem pretende fazer uma viagem por toda a Sicília.

Até a próxima trip. 🙂


Outras dicas importantes para organizar sua viagem:

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ROMA, ITÁLIA – Organizando a viagem

Por Marianne Teixeira

Ah, a Itália! Ah, Roma!

Tudo que escutamos sobre a Itália, quanto à boa comida, ao bom sorvete, aos museus, às magníficas fontanas e as suas ruinas que nos fazem voltar no tempo, sim… isso é tudo verdade! E quando você chega até lá, se surpreende a cada esquina que caminha. Roma transborda história!

Coliseu de Roma

Sempre tive um grande amor à distância pela Itália e decidi por iniciar a EUROTRIP, em 15/agosto/14, por Roma, em função de ser o extremo sul dos meus lugares prioritários e ter dispobibilidade de voo por milhas!

Planejamento necessário antes do embarque:

1. Localização do hotel:
escolhi ficar bem no centro, perto das principais atrações turísticas e perto também da estação de trem (pois depois seguiria para Florença a partir desta estação). Meu hotel localizava-se na Via Nazionale, chamado HOTEL MIAMI. Simples, mas recomendo! Ainda tinha um recepcionista brasileiro que me deu várias dicas e foi bem atencioso. Desta rua, eu ia andando até a Fontana di Trevi, Coliseu, e outras atrações imperdíveis.

Reservei pelo Booking a um preço ótimo. Se quiserem mais detalhes do hotel: HOTEL MIAMI

http://www.booking.com/hotel/it/miamihotel.html?aid=800460;lang=pt-br
2. Translado: cheguei pelo Aeroporto Internacional de Roma – Leonardo da Vinci (Fiumicino). Há algumas opções de translado: trem até Termini (estação central); ônibus; shuttle; táxi. Para mim que estava em duas pessoas, reservar um shuttle valeu a pena. Segue link: AIRPORT SHUTTLE
http://rome.airport-shuttle.com/
3. Roma Pass: é o passe que permite acesso gratuito ou com desconto a várias atrações em Roma e ainda te garante transporte público de graça, tudo isso por 3 dias. Uma outra vantagem, e essa diga-se de passagem me economizou muito tempo, é poder ter acesso por fila preferencial. Quando você chega ao Coliseu e ver aquela fila enorme e você podendo furar, vai lembrar como valeu a pena comprar seu Roma Pass!! Como ele dá direito as 2 primeiras atrações gratuitas e as demais com desconto, tente escolher as principais e mais caras para fazer primeiro. Eu escolhi: Museu do Capitólio e Coliseu + Fórum Romano + Palatino (essas 3 últimas valem como uma). Comprei antecipado pela internet e busquei no aeroporto. Link para compra abaixo: ROMA PASS
http://www.romapass.it/p.aspx?l=pt-BR&tid=2
4. Museu do Vaticano: Infelizmente o Museu do Vaticano, que inclui a belíssima Capela Sistina, não está incluso no Roma Pass. Seguinda a mesma premissa: economizar tempo em filas, siga a dica de comprar pela internet. Vale muito a pena ter seu horário agendado. Uma dica que dou: se você vai ficar no mínimo quatro dias em Roma, tente agendar o Museu do Vaticano nos dias em que seu Roma Pass não esteja contando. Por exemplo, ou agenda o Vaticano antes de iniciar o uso do Roma Pass, ou após os 3 dias de uso. Isso para não disperdiçar um dia do seu passe! Para agendar o Museu do Vaticano, clique aqui: RESERVA MUSEU DO VATICANO

5. Conhecer os caminhos: Eu gosto muito de saber como vou chegar em algum lugar e, para isso, levo em minhas viagens um mapa com a rota do aeroporto até o hotel, ou da estação de trem até o local que vou me hospedar. Então, se for igual a mim, minha dica é levar o mapinha impresso para não passar por sufoco de não saber chegar até seu hotel ao chegar no país!
Próximo post: ROMA, ITÁLIA – ROTEIRO DE 5 DIAS

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ESTEJA SEMPRE CONECTADO:


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Até breve!
Grande abraço,
Mari.
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