Natal e Pipa – 7 dias: hospedagens, translado e atrações

Por Marianne Teixeira

Olá, pessoal… amigos do blog e que amam viajar como a gente!
Em Fevereiro de 2017 foram minhas curtinhas férias do ano e optamos por conhecer um local que faz tempo que está na minha listinha de lugares no Brasil que gostaria de visitar: RIO GRANDE DO NORTE – em especial Natal e Pipa.🌴
Nosso roteiro contemplou 5 dias em Natal e 2 dias em Pipa. 🌟 Acho muito válido ficar hospedado em Pipa, mesmo que por uma noite. 
Relato abaixo minhas experiências com translado, hospedagens e principais atrações nestas duas cidades lindas! 
Praia de Ponta Negra, ao fundo Morro do Careca







Ah, Natal… Sabem porque do nome? Natal foi fundada dia 25 de Dezembro de 1599! Outra curiosidade é o significado do nome potiguar, denominação dada a quem nasce no Rio Grande do Norte. Potiguar significa comedor de camarão. Então, meu amigo, se prepare para comer muuuuito camarão enquanto estiver por aqui! 🍤
CHEGADA E TRANSLADO:

Embarcamos no dia 16/02 pela GOL✈ voo direto GIG > NATAL (Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves) com milhas Smiles. Procurando com carinho achamos ótimas passagens 100% milhas.

Já tínhamos nos informado que a melhor opção de translado até o hotel de Natal seria através de serviço de transfer da VAN SERVICE (R$ 60,00 para duas pessoas). A reserva pode ser feita pelo site ou através do WhatsApp (84 9706-0040). Ao sair do desembarque a loja é logo em frente, ou seja, pode também garantir o serviço assim que chegar ao aeroporto.
Durante o translado, uma guia da empresa NATAL VANS nos acompanhou e apresentou todos os passeios da empresa. Recomendo o contato direto com ela, que foi muito atenciosa e ofereceu pacotes e descontos compatíveis com nossa programação – ☎ Francinete (84 9872-6475).
HOSPEDAGEM:

Foto do Booking

Em Natal ficamos hospedados durante 5 noites no 🏨 PIZZATO PRAIA HOTEL localizado em Ponta Negra, bairro mais visitado devido à praia de mesmo nome e ao cartão postal da cidade, o Morro do Careca. Além disso, Ponta Negra agrega os melhores restaurantes e uma considerável concentração de hotéis.
Em Pipa ficamos hospedados durante 2 noites na 🏨 POUSADA TARTARUGA localizada na rua principal de Pipa: Avenida Baia Dos Golfinhos (se me permitem a analogia, como uma Rua das Pedras de Búzios).

PRINCIPAIS ATRAÇÕES:

RECONHECIMENTO DA ÁREA 
Chegamos por volta de 12h, deixamos a mala no hotel e fomos à praia garantir o almoço. Caminhamos pela orla de Ponta Negra, identificando o território e entendendo a sistemática do local. Vários restaurantes oferecendo almoço com 15 a 25% de desconto nos pratos, uma caipirinha grátis, dentre outras ofertas. Vale ouvir e negociar! Também na orla muitas barracas oferecendo mesas e cadeiras na areia. Não é o forte das barracas ter almoço, no máximo bebida e petisco. Como queríamos almoço, paramos em um restaurante mesmo – Camarões do Mar. Gostosinho…
Depois: cadeira e praia. Ah, que delícia esse mar!! Ficaria todos os dias da minha temporada em Natal deitada nesta praia, se não conhecesse nos próximos dias a “emoção” que ainda estaria por vir.
MARACAJAÚ + MA-NOA PARK + QUADRICICLO 
Reservamos com a Francinete, a guia da Natal Vans que citei acima, um passeio até os Parrachos de Maracajaú, que é uma maravilhosa barreira de corais localizada a 7km da praia de Maracajaú e formam piscinas naturais incríveis para mergulho, abrangendo uma área de 13 km2. 
Parrachos de Maracajaú – Foto do site da Natal Vans
A ida para os parrachos depende da tábua de marés, para garantir a visibilidade durante o mergulho. No dia que fomos, primeiro seguimos ao parque aquático Ma-Noa, onde ficamos até 13h, para depois seguir a praia de Maracajaú e ver os corais. 
Neste parque, aproveitamos as piscinas e toboáguas, assim como a praia e o passeio de quadriciclo. Estávamos em 4 amigos. Foi bem divertido reviver a sensação de toboáguas, assim como para crianças deve valer a pena curtir um dia no parque. Já o aluguel do quadriciclo estava com um preço atrativo, então aproveitamos a oportunidade.


Após a manhã no parque e o almoço, seguimos para a praia de onde sairia a lancha ou o catamarã. Este era um opcional do passeio: a lancha mais cara e levaria metade do tempo até chegar ao recifes. Lugar maravilhoso e imperdível:
Parrachos de Maracajú

O passeio terminava na feira de artesanato Associação dos Artesões, localizada na Avenida Presidente Café Filho, 1160 – Areia Preta. Muita coisa linda, castanhas muito gostosas e uma tapioca di-vi-na no fundo da feira: Paladar Caicó. 😜

PRAIA DE PONTA NEGRA + MORRO DO CARECA
Dia de ficar na praia e fazer SUP. Bem próximo ao Morro do Careca conhecemos o Chico, um instrutor de stand up padle que tem uma lojinha no endereço: Av. Erivan França, 2164 (rua da praia de Ponta Negra). Preço bem razoável: R$ 30,00 a hora com instruções prévias.
LITORAL NORTE DE BUGGY COM EMOÇÃO
Este deve ser o passeio número 1 da sua programação, não só pela emoção em si. O tour em um buggy permite conhecer lugares que não iríamos sem ele, como dunas, lagoas e praias desertas.
Estávamos em um grupo de 4 amigos, então pudemos fechar um buggy só pra gente. Negociamos com a Francinete da Natal Vans (que deixei o contato acima). Valor do buggy: R$ 400,00. No entanto, ao longo do passeio tivermos mais alguns gastos, como balsa para travessia: R$ 10,00 por pessoa; almoço; petiscos, etc.
O bugueiro responsável foi o Maurício, que recomendo MUITO! 27 anos de experiência na função e nítido domínio do que estava fazendo. Deixo aqui seu contato direto, caso queiram conhecê-lo: ☎ (84) 99934-1965
Maurício nos buscou no hotel em Ponta Negra e fizemos o seguinte roteiro: 
  • Praia da Redinha;
  • Dunas de Genipabu com parada na lagoa que foram gravadas as novelas Tieta e Flor do Caribe;
  • Somente vimos os dromedários, pois preferímos não andar nos bichinhos, e em seguida descemos para a orla da praia de Genipabu e para a travessia de balsa para o vilarejo de Barra do Rio;
  • Dunas e lagoa de Pitangui com parada para um mergulho e para tomar uma caipirinha de 3 sabores a escolher maravilhosa;
  • Jacumã, Dunas Douradas (onde foram filmadas cenas da novela O Clone – como se fosse em Marrocos) e Morro de São Paulo. Lá é pura emoção: muita manobra radical, além de esqui bunda, aero bunda e tirolesa;
  • No final, parada para almoço no restaurante Naf-Naf.

 

FORTALEZA DOS REIS MAGOS + MAIOR CAJUEIRO DO MUNDO
Para conhecer os pontos turísticos da cidade, fizemos um city tour no turno da manhã. Valor do passeio com Natal Vans: R$ 50,00 por pessoa. 
Incluía passeio pelas praias do centro (Miami, Areia Preta, Artistas, do Meio e do Forte), ponte Newton Navarro. tour no centro histórico da cidade, visita a Fortaleza dos Reis Magos (fundada em 6 de janeiro e por isso o nome); visita ao Maior Cajueiro do Mundo e passagem pela Barreira do Inferno, onde há lançamento de foguetes pela Marinha do Brasil.

Fortaleza dos Reis Magos

Maior cajueiro do mundo


A CAMINHO DE PIPA: LAGOA DO CARCARÁ + TIBAU DO SUL
Depois de 5 dias em Natal, alugamos um carro e fomos pra Pipa. Viagem muito tranquila que vale a pena fazer de carro. No caminho paramos na Lagoa do Carcará e em Tibaú do Sul. Recomendo conhecer a Lagoa.
Lagoa do Carcará


PRAIA DO AMOR – PIPA
Por do sol na Praia do Amor. Fomos caminhando do hotel…

 


PRAIA DE PIPA + BAÍA DOS GOLFINHOS + PRAIA DO MADEIRO
Para fazer este percurso andando pela orla, consulte a tábua de maré do dia. A chegada na Baía dos Golfinhos pela areia não será possível com a maré cheia. Aproveitem e vejam muuuuuitos golfinhos nadando bem do ladinho!! 💙

Baía dos Golfinhos

Onde está Wally? Travessia entre a Baía dos Golfinhos e a Praia do Madeiro – Nível Hard

PRINCIPAIS SUGESTÕES DE COMES E BEBES:
Espero que curtam. Qualquer dúvida, estou por aqui!
Beijos, Mari.

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PARCEIROS E DESCONTOS PARA SUA VIAGEM:
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Bonito/MS: dicas para você montar o seu roteiro

Por Natália Góes

Sabe tudo aquilo que você já ouviu e leu sobre Bonito? É tudo a mais pura verdade! Além ser um pólo de ecoturismo conhecido mundialmente, tem como principal atração suas paisagens naturais. É rico em grutas, cavernas, rios de águas cristalinas para mergulhos e flutuação, cachoeiras e dolinas.

Flutuação em Bonito: sensação de estar dentro de um aquário lotado de peixes

Cachoeiras: outra atração de Bonito
Bonito é um município do estado de Mato Grosso do Sul, região Centro-Oeste do Brasil. Em conjunto com os municípios de Jardim, Guia Lopes da Laguna e Bodoquena integra o complexo turístico do Parque Nacional da Serra da Bodoquena.
Piraputangas, espécie de peixe mais comum por lá, em monumento na praça principal da cidade
Estive em Bonito em março de 2011 e fevereiro de 2015, ambas aproveitando o feriado de Carnaval. O período não é o melhor para visitação devido às chuvas, que deixam alguns rios cheios e turvos, atrapalhando a realização de alguns passeios. Outro ponto a ser comentado é que o acesso a muitas atrações se faz por estrada de terra, que com a chuva ficam lamosas e cheias de poças, o que também pode atrapalhar a programação.
A seguir eu conto as atrações que visitei, os hotéis que me hospedei nas duas visitas e como fiz para chegar até lá.

Como chegar

Em minhas duas visitas eu voei do Rio de Janeiro até Campo Grande. Da primeira vez eu optei por reservar com antecedência um transfer para o trajeto Campo Grande-Bonito-Campo Grande (várias empresas de turismo oferecem este serviço por lá). Porém, em minha ultima visita, optei por alugar um carro para seguir até Bonito. Há três caminhos possíveis, onde o mais rápido é o que pega a BR-060, passando por Sidrolândia e Nioaque; há também os trajetos pela BR-262, que passam por Aquidauana. Optei por fazer o caminho mais comprido passando por Aquidauana, Miranda e Bodoquena, pois passaria também no Pantanal. A parte da estrada em que peguei a MS-339 é meio confusa (faltam placas), mas a estrada está com pavimentação super boa, embora não tenha acostamento.

A rodovia BR-262 é bastante sinalizada (embora algumas placas sejam confusas). Há muitos radares e placas de redução da velocidade, visto que há muitos animais silvestres nas redondezas; lembre-se que você estará passando pelo Pantanal. Há também muitas placas pedindo a proteção aos animais do Pantanal. No trecho final entre Bodoquena e Bonito, a estrada vai beirando o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, dando um charme a mais ao trajeto.

Fizemos o trajeto todo, incluindo 2 paradas para lanche e esticar as pernas em, aproximadamente, 4 horas.

O que é melhor então: alugar um carro ou reservar um transfer? A resposta a é: depende!
Alugar um carro te dará liberdade para escolher por qual estrada quer viajar, a hora que deseja sair do hotel e a hora de deixar cada uma das atrações; mas os custos com o carro envolvendo as diárias (pelo que vi é mais barato alugar em Campo Grande que em Bonito), o combustível,  que é bem caro por lá (na ocasião o litro do combustível estava uns R$ 0,40 mais caro do que no Rio) e os seguros básicos do veículo podem tornar a viagem mais dispendiosa. Também há o inconveniente que alguns postos da estrada não aceitam cartão. Dai vc sempre tem que estar com dinheiro na carteira. A estrada de acesso à bonito é boa, não tem pedágios, mas tem uma infinidade de radares e controladores de velocidades; há muitos trechos onde a velocidade permitida é apenas 40 km ou 60 km, o que torna o tempo de viagem maior.

Carro que alugamos durante a viagem de 2015; a estrada de terra nos leva à Estância Mimosa.

Reservar o transfer para o deslocamento entre cidades, além do deslocamento para os passeios, é uma opção confortável no sentido de não ter que se preocupar com os caminhos e as distâncias. Porém pode deixar seu horário limitado visto que o transporte, em geral, é coletivo, tendo horários pré-estabelecidos para chegada e saída das atrações.

Paisagem que encanta na estrada. Todos os dias que dirigimos por lá vimos tucanos sobrevoando a estrada. <3

 

Hospedagem

Em 2011 fechei minha viagem super em cima da hora. Consegui vaga apenas no Ecoresort Zagaia, que é maravilhoso, especialmente para quem viaja com crianças. Os quartos são confortáveis, a área de lazer do hotel é super completa: sauna, piscina, salao de jogos; e os animais que ficam livres na área do hotel também são uma graça. Lembro de acordar todos os dias com as seriemas na minha janela <3
Pois bem, tanto conforto tem seu preço; e o Zagaia não é uma opção das mais econômicas. O fato dele ficar mais afastado do centro é ótimo para quem está de carro ou quem busca ficar mais isolado. Porém para quem quer frequentar os restaurantes do centro e ter mais liberdade de sair sem carro, o ideal é buscar um hotel mais próximo do centro e, acredite, as opções são muitas.

Ecoresort Zagaia
Piscina do Ecoresort Zagaia
Redário do Ecoresort Zagaia
Em 2015 fiquei na Pousada Solar do Cerrado, que localiza-se a menos de 1 km do centrinho. A pousada é simples e tem 2 tipos de acomodações: apartamentos e chalés. Peguei um apartamento térreo bem amplo, com frigobar, hidromassagem, banheiro reformado e uma pequena sacada. Nas áreas comuns tem o restaurante e a piscina. Um sossego só! E para quem vem de carro, a pousada tem estacionamento próprio. O café da manhã é simples, mas gostoso. Oferece frutas, pães, frios, sucos e bolos. Tem wi-fi gratuito, mas no quarto que eu fiquei não funcionava.

Área comum e acesso aos quartos da Pousada Solar do Cerrado
Piscina da Pousada Solar do Cerrado

Onde comer

Pastel Bonito – experimentamos primeiro os sabores que eram indicação da casa: pintado e mandioca, queijo e carne seca; queríamos provar também o de jacaré, mas estava em falta. Depois pegamos sabores mais tradicionais: calabresa e pizza. O pastel é grandinho e vem bem sequinho. Eles fazem super rápido. Para acompanhar tomamos Heineken de garrafa de 600ml. Não aceita cartão de débito, nem de crédito, portante leve dinheiro em espécie.

Casa do João – considerado um dos melhores restaurantes de Bonito. Chegue cedo ou prepare-se para fila.

Parte do cardápio do Restaurante Casa do João mostrando opções de pratos típicos.
Sobremesa que estava uma delícia!!

Zapi Zen – Comemos pizza no Zapi Zen e estava uma delícia. A massa e bem leve e o tamanho é otimo.

Zapi Zen; simples e gostosa

Delícias do Cerrado sorvetes de frutas do cerrado entre outros. Sorvetes com sabores do Cerrado: guavira (o melhor), Bocaiúva e jaracatiá.

A Bocaiúva é um fruto (ou semente) típica do Pantanal usada para fazer vários produtos típicos, entre eles a paçoca de Bocaiúva e o milk-shake que foi premiado com título de melhor sobremesa típica do Patanal. Para provar, para no Posto Pioneiro em Miranda para provar.

Restaurante Encontro das Águas – localizado dentro da Pousada Águas de Bonito. Cardápio simples, porém com opções diferentes dos restaurantes do centro da cidade. Achei o preço das carnes um pouco salgados, optamos por comer massa e risoto e estavam gostosos e bem preparados.

Restaurante Encontro das Águas

Taboa Bar – Point de Bonito e lugar ideal para quem busca uma boa cerveja ou cachaça artesanal, acompanhada de música ao vivo. Na alta temporada o bar costuma ficar cheio.

Das comidas típicas: o jacaré é oferecido quase em todos os lugares, com diferentes apresentações, como pode-se perceber nesta foto.

O que fazer

Recanto Ecológico Rio da Prata – localiza-se no município de Jardim, a cerca de 50km de Bonito. Quando eu fui, estava chovendo bastante na região; acabei utilizando um caminho mais comprido que passava por Guia Lopes e aumentava o trajeto em 50km. O local oferece cavalgadas e flutuação, que é realizada no Rio Formoso, sendo este um dos programas mais procurados em Bonito. É possível conciliar estes passeios com um almoço servido entre 11h e 12h com comidas e doces típicos da região e vegetais cultivados na horta deles. Tudo é muito gostoso.

A flutuação é feita na nascente Olho d’Boi, que mesmo em dias de chuva mantém suas águas claras (comprovamos isso porque estava chovendo muito durante toda a manhã na região). O passeio inicia com uma trilha de aprox 40 minutos onde é possível observar a vegetação típica e alguns animais (esta parte vai depender da sua sorte). Vimos uma família inteira de mutuns por 2 vezes. Uma graça. E no final do passeio vimos 1 tatu peludo e várias seriemas. Durante a flutuação é possível observar pelo menos umas 20 espécies de peixes, embora existam muito mais. Tivemos sorte de ver um jacaré coroa logo no início do passeio, com a cabeça pra fora d’água e o corpo para dentro. Leve uma câmera aquática para registrar o momento. Caso não tenha uma, é possível a locação no próprio local ou em lojas no centro de Bonito.

Recanto Ecologico rio da Prata: parte da propriedade
Redário onde podemos aguardar enquanto não chega a hora do nosso passeio
Araras que vivem na propriedade
Alimentação das araras, também no interior da propriedade
Eu já preparada para a flutuação
Flutuação na nascente Olho d’Boi
Flutuação na nascente Olho d’Boi

Estância Mimosa Ecoturismo – fazenda localizada no município de Bonito. Logo na entrada, a esquerda, está o lago dos jacarés, onde tem alguns jacarés do papo amarelo. Não é incomum vê-los tomando sol no deck ou com os olhos de fora dentro do lago. O maior deles chega a 2,7m de comprimento. O passeio incluía uma trilha para visitação e banho em algumas cachoeiras (paramos em 7). A trilha mais os banhos duram em torno de 4 horas. E tem a opção de incluir o almoço na fazenda, com comida caseira e tradicional.

Entrada do receptivo
Araras que habitam a propriedade
Um dos jacarés que vive na lagoa da propriedade. Dizem por lá que ao todo são uns 10 jacarés.
Mais um jacaré da propriedade
Primeira cachoeira que paramos para mergulhar durante a trilha. Linda, não!?
Mais um ponto de parada delicioso durante o passeio
Apaixonada por esta agua verde das cachoeiras. Beleza sem limites.
Mais uma das cachoeiras da trilha que paramos para um mergulho
Mergulho gostoso em uma das cachoeiras da trilha (no meu pé a botinha de neoprene que aluguei para o passeio)
Almoço da fazenda altamente recomendado: comida fresquinha e deliciosa!
Sobremesas caseiras

Fábrica da Taboa – Visita e degustação de cachaças artesanais. A visita inicia por uma réplica do primeiro bar em 1996. Dona Andreia é a criadora da cachaca, e a ideia veio a partir do pedido de amigos em servir um bebida mais forte. A mistura de ervas com cachaça agradou a todos, que diziam que a bebida “Ta boa”, dai o nome. O sucesso aumentou e chegou aos turistas, que pediam para comprar a garrafa para levar. Daí a necessidade de criar uma embalagem, onde foi o usada a palha também chamada de taboa, que a partir de um processo artesanal (que é mostrado durante a visita), toma a forma da garrafa. Seguimos visitando o jardim e a horta, onde há exemplares das plantas e ervas usadas na produção das cachaças. Na fábrica também é feito artesanato, que é vendido na loja da fábrica e na loja do bar, no centro de bonito. Ao final da visita é possível degustar 20 tipos de cachaças Taboa. A tradicional leva canela, mel, guaraná em pó e gengibre, e é a base de todas as cachaças com exceção da cachaça pura e da de guavira. A visita pode ser feita de 15h as 20h, de segunda a sábado, com saídas a cada hora (a visita dura cerca de 40 min).

Bem vindo à Fabrica da Taboa!
Propriedade da fábrica rica em verde
Confecção artesanal das garrafas da cachaça Taboa
Degustação de 20 tipos (isso mesmo!!) ao final da visita

Aquário de Bonito – Os guias que trabalham no Aquário orientam e dão informações sobre os peixes de Bonito e do pantanal que ali estão expostos. Mais 60 espécies estão separadas em aquários e identificadas por placas. É o único aquário do estado do MS. A maior parte dos peixes ali expostos é possível ver durante as flutuações nos rios de Bonito, com exceção dos peixes que ocorrem somente no Pantanal e do pintado Albino. A entrada custava R$ 25,00 e a visita completa dura cerca de 40 minutos.

Um dos aquarios internos
Espécie albina rara
A simpática raia do Aquário de Bonito, que se deixava acariciar

Rio do Peixe – fizemos a trilha para conhecer as cachoeiras. Infelizmente o tempo não ajudou e choveu muito durante o trajeto. Acabamos desistindo de fazer a trilha até o final e voltamos para a sede da fazenda, onde o almoço é servido. Os grupos que vão para as trilhas tem 20 pessoas e são acompanhados por um guia. O almoço é servido em torno das 12h. Na sede há também um redário coberto e muitos animais como a anta Gigi, que estava recepcionando os visitantes de manhã cedo, e um número grande de macacos, que brincam, comem as frutas e interagem divertindo a todos. O espaço passa por obras e, devido a chuva, tinha muita lama. Achei também que a estrutura dos banheiros deixou um pouco a desejar. O fato do local estar passando por obras tb causou um pouco de incômodo, visto que, por causa da chuva, muito material da obra escorria para o caminho até os vestiários/banheiros fazendo muita lama e cobrindo o passeio. Trilha começa no Rio Olaria e termina no Rio do Peixe. Haviam muitas piraputangas, peixes típicos da região.

Redário da fazenda Rio do Peixe: só de olhar já dá uma preguiça…
Um dos vários macaquinhos que existem na propriedade.
Este atacou uma fruta no pé. Mas cuidado que eles costumam roubar as comidas da mesa também 😉
A simpatica anta Gigi, que faz a alegria das crianças e dos adultos
Cachoeira do Elefante: uma das primeiras que paramos durante a trilha (antes da chuva nos pegar)

Buraco das Araras – Um santuário lindo da natureza. O passeio se inicia com uma caminhada leve pela mata (menos de 1 km) com 2 paradas em mirantes, até que se chega ao famoso buraco (dolina) onde, num determinado momento, as araras (principalmente as vermelhas) chegam em bandos para ocuparem seus ninhos. É uma enorme cratera em arenito com 120m de profundidade e 500 m de diâmetro. É lindo e mágico. Indico demais. No fundo do buraco há uma lagoa de coloração verde cercada pela mata. Os guias dizem que a lagoa é habitada por jacarés. Por ser uma área de proteção ambiental, além das araras é possível, com sorte, observar também tatus, tamanduás, quatis e outras 130 espécies de aves, incluindo tucanos.

Silêncio durante a trilha é fundamen tal para avistar mais passaros silvestres.
Mirante do lado oposto ao do meu grupo. Na arvore à esquerda tem um casal de araras.
As araras chegando. Neste momento é uma emoção só.
Casal de araras nos galhos
Fundo do Buraco das Araras

Gruta do Lago Azul – É, sem dúvida, a maior atração de Bonito. A caverna possui em seu interior um lago de águas azuis cristalinas com dimensões que a tornam uma das maiores cavidades inundadas do mundo. A Gruta do Lago Azul impressiona! O local também está cercado por estalactites, estalagmites e travertidos. Ninguém sabe ao certo de onde vêm estas águas, mas acredita-se na existência de um rio subterrâneo que alimenta este lago. Antigamente era permitido se banhar nas águas da gruta; de alguns anos pra cá isso mudou, em função da preservação da vida presente nestas águas. Durante a visita é possível descer na gruta e chegar bem próximo da água; se banhar, não mais. A gruta fica a 15 Km de Bonito e o passeio dura cerca de 2 a 3 horas.

Azul incrivel da Gruta do Lago Azul
Tirar uma boa foto dentro da caverna é dificil; mas o importante é mostrar para vocês o quanto azul a água dentro dela é.
Descida na caverna até o lago. Os grupos são pequenos e o uso do capacete é obrigatório.

Rio Sucuri – No Rio Sucuri, o calcário e as cascas de caramujo dão um tom impressionante de azul à água, que se mistura com tons verdes, vermelhos e amarelos da vegetação. Comparando com a flutuação do Rio da Prata, achei esta flutuação com menos peixe, porém mais rica em vegetação.

Parte do receptivo Rio Sucuri
Piscina do receptivo, que pode ser usada antes ou depois dos passeios e flutuação
Pronta para a flutuação, já em transporte no caminhão
Parte do rio e da vegetação que o cerca
Rio Sucuri
Reparem nos peixes dentro do rio. A visibilidade é incrível!
Um pouco da flutuação

Roteiros:


Roteiro dia a dia em 2015:

Dia 1(sabado): Voamos do Rio de Janeiro para Campo Grande pela manhã; alugamos carro em Campo Grande e seguimos até Bonito. Jantamos no “Pastel Bonito”.
Dia 2 (domingo):Almoço +  flutuação no Rio da Prata. Jantamos no restaurante “Casa do João”.
Dia 3 (segunda): Trilhas + almoço na Estância Mimosa; Visita a Fábrica da Taboa, Visita ao Aquário de Bonito; Jantamos no Zapi Zen e tomamos sorvete no Delícias do Cerrado.
Dia 4 (terça): Trilhas e almoço na Fazenda Rio do Peixe; Jantamos no restaurante da pousada Paraíso das Águas.
Dia 5 (quarta): Voltamos dirigindo de Bonito até Campo Grande, onde devolvemos o carro. Voamos de Campo Grande até o Rio de Janeiro no fim da tarde.

Roteiro dia a dia em 2011:

Dia 1(sabado): Voei do Rio de Janeiro para Campo Grande, chegando pela tarde; havia contratado um transfer que já esperava no aeroporto.
Dia 2 (domingo): Flutuação no Rio da Prata + Almoço e visita ao Buraco das Araras na parte da tarde.
Dia 3 (segunda): Gruta do Lago Azul, seguida de Trilhas + almoço na Estância Mimosa;
Dia 4 (terça): Neste dia eu faria o Boia Cross no Rio Formoso, mas choveu demais e impossibilitou o passeio. Por ser periodo de carnaval, também não consegui vaga em outros passeios. Acabei curtindo as instalações do hotel.
Dia 5 (quarta): Voltei de transfer de Bonito até Campo Grande, onde peguei o vôo de volta para o Rio de Janeiro.

Espero que este relato sobre Bonito ajude você a planejar sua viagem até este paraíso. Podem deixar seus comentários, dicas, dúvidas e sugestões na caixa de comentários abaixo.

Até a próxima trip 😉

Natália

Restaurantes em Foz do Iguaçu

E arco-íris duplo, tem? Tem sim!

Durante minha visita a Foz do Iguaçu em 2014 jantei em alguns ótimos restaurantes e vou compartilhar neste post minha experiencia gastronômica com vocês.

Se você está buscando mais dicas sobre Foz do Iguaçu, não deixe de ler também:

Restaurantes que escolhi em Foz do Iguaçu: 

La Mafia

Foi o eleito na minha primeira noite em Foz. Trata-se de uma cantina italiana, porém o restaurante tem vários ambientes temáticos. A decoração é um capítulo a parte. A carta de vinhos é generosa, e os pratos são bem servidos; o atendimento é excelente! Também achei o preço bem justo. O restaurante oferece transporte hotel-restaurante-hotel mediante agendamento.

Vó Bertila

Outra cantina italiana. Simples, aconchegante e com preços ótimos. A fama da casa vem das pizzas. Porém nós optamos por um caldo e não nos arrependemos. Ainda vinha acompanhado de um pãozinho caseiro fresquinho. De dar água na boca!

Chef Lopes

Na minha opinião, foi o melhor restaurante que visitei em Foz. Já tinha ouvido falar muito bem dele e após provar o carro-chefe Chorizo com Chimichurri eu entendi que a fama tinha mesmo fundamento: é delicioso! O ambiente é mais requintado e o local é bem bonito. Os preços são mais altos que os demais restaurantes que fui. A qualidade valeu cada centavo.

Chorizo com chimichurri
Chorizo com chimichurri

  Madero

Trata-se de uma rede de restaurantes bastante premiada nos estados de Goiás, São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O de Foz fica no JL Shopping. Eles tem como slogan a frase “the best burguer in the world”, e é claro que eu não deixaria de provar o Cheeseburguer Madero, já premiado algumas vezes. A porção é generosa, e realmente é bem gostoso.

Cheeseburguer do Madero - Foz do Iguaçu
Cheeseburguer do Madero – Foz do Iguaçu

Outras dicas importantes para organizar sua viagem:

*Todos estes parceiros são recomendados por nós e ainda nos ajudam a manter o blog com comissões, sem nenhum prejuízo para quem acessa através de nossos direcionamentos e em alguns casos até com descontos muito bons para nossos seguidores. Obrigada por utilizar nossos links!

Roteiro de 4 dias em Foz do Iguaçu – Melhores Passeios

Cataratas de Foz do Iguaçu

Em 2014 decidi que o presente de Dia das Mães da minha mãe (comemorado aqui no Brasil sempre no 2º domingo de maio) seria uma viagem comigo para algum canto desse Brasilzão.

Depois de uma pesquisa sobre alguns lugares, optei por levá-la a Foz do Iguaçu/PR durante o período de 6 a 10 de maio.

Playlist para embalar sua leitura

Confesso que nunca tinha pensado em Foz como roteiro, mas fiquei muito curiosa ao ler em diversos blogs de viagem e sites frases como esta: “nós, brasileiros, devíamos nos orgulhar, valorizar e falar mais sobre Foz do Iguaçu, pois um lugar tão lindo quase não é comentado”. Quis ver com meus próprios olhos toda esta beleza tão comentada e aproveitar a proximidade com Argentina e Paraguai para fazer umas comprinhas. 🙂

Cataratas de Foz do Iguaçu
Beijo molhado com sabor de cataratas pelo dia das mães

A Mari já tinha passado aqui no blog umas dicas sobre os passeios imperdíveis de lá – você pode ler aqui – e sobre a questão do transporte para os pontos turísticos e para os outros países que fazem fronteira. Sendo assim, aproveitando tudo que a Mari já tinha contado aqui no Profissão Turista, preparei meu roteiro, peguei minha mãe e caí na estrada.

Ficamos hospedadas no Falls Galli Hotel, um 4 estrelas localizado na  Avenida Costa e Silva, relativamente próximo ao JL Shopping.

Roteiro

Dia 1: Parque Nacional do Iguazú – Argentina + Marco das Três Fronteiras + Puerto Iguazú (La Feirinha) + Duty Free de Puerto Iguazú

A previsão era de chuva para a semana que cheguei. Como no primeiro dia estava sol, aproveitei a dica do motorista que nos acompanhou durante toda a viagem e fui correndo conhecer as cataratas do lado argentino. Como ele me explicou, e pude comprovar depois, o lado argentino tem mais trilhas e caminhadas; então seria mais sacrificante se o passeio fosse feito com chuva.

A chuva não apareceu no primeiro dia e aproveitamos para curtir o parque em tempo integral: de 9h até as 17h.  

Gostei demais do lado argentino do parque; as trilhas são ótimas para apreciar as quedas d’água e o lado brasileiro. Também achei muito legal as partes da trilha que são pontes sobre o Rio Iguazú.

Incluso no ingresso (que custou 115 pesos argentinos por pessoa) há um trenzinho ecológico que leva os turistas que não quiserem fazer uma caminhada tão longa até o inicio das trilhas para a Garganta Del Diablo (1.100 m) e para os circuitos inferior (1.600 m) e superior (650 m).

Nós apenas não fizemos o circuito inferior porque não daria tempo e estávamos cansadas. Mas amamos a caminhada até a Garganta Del Diablo e o circuito superior!

O Parque oferece ainda outros passeios que não estão inclusos no ingresso como Safari na Selva e na Cascata, e o passeio de barco Grande Aventura.

Para o almoço haviam opções de lanchonetes. Escolhemos comer as típicas empanadas dos hermanos pagando 85 Pesos por 3 empanadas e 1 coca-cola. Nesta hora, muito cuidado com os quatis, que atacam todas as bolsas e mochilas atrás de comida (os vi roubando algumas empanadas dos mais distraídos…rs).

Quati
Quati “inspecionando” a minha mochila em busca de comida

Saindo do Parque, fomos conhecer o Marco das Três Fronteiras, ainda pelo lado argentino. O monumento foi erguido nos 3 países: Argentina (em Puerto Iguazú), Brasil (Foz do Iguaçu) e Paraguai (Ciudad del Este); para marcar geograficamente a fronteira entre eles.

O mais legal, em minha opinião, foi ver o encontro dos Rios Iguaçu e Paraná. Foi possível ver a diferença da cor das águas de cada um deles se misturando sutilmente.

Marco das 3 fronteiras, lado argentino
Marco das 3 fronteiras, lado argentino

Dicas

  • Lembre-se que se você estiver hospedado em Foz do Iguaçu, precisará cruzar a fronteira e passar na aduana para chegar a este lado do parque. Logo, é necessário apresentar documentação válida na Argentina, inclusive para crianças. Verifique os documentos aceitos para evitar dor de cabeça durante o passeio.
  • Embora no interior do parque o Real seja aceito para compras e alimentação, o cambio não é muito amigável. Troquei dinheiro em uma casa de cambio em Foz e a cotação era 4 Pesos Argentinos para cada 1 Real, enquanto no parque esta cotação era 3 Pesos Argentinos para cada 1 Real.  

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  • Leve água mineral e vá com sapatos e roupas confortáveis. Você vai caminhar bastante e a água no  interior do parque é cara.  
  • Na Garganta Del Diablo você vai se molhar um pouco, e esta água pode ser suficiente para estragar algum equipamento eletrônico ou molhar documentos e dinheiro. Proteja-os.  
  • Se você quiser conhecer o parque inteiro com calma e fazer todas as trilhas, reserve 2 dias. Para ver tudo em um dia só ficará muito corrido e cansativo.
  • O motorista que estava comigo recomendou que somente visitássemos o Marco das 3 Fronteiras pelo lado argentino, por questões de segurança.

Seguimos para o centro de Puerto Iguazú, onde paramos próximos a uma feirinha (La Feirinha) cujo foco é vender produtos locais como azeitonas, azeites, cervejas (morri de felicidade quando achei a Patagônia), vinhos, doce de leite, entre outras iguarias dos hermanos. Ali mesmo minha mãe já começou o estoque de doce de leite para a lembrancinhas para a família…hehe

A ultima parada do passeio foi o Duty Free de Puerto Iguazú. Ele é grande, parece um shopping, todo dividido em setores. Não achei os preços tão atrativos assim; mas haviam algumas promoções de bebidas que valiam encarar a fila que se formou no início da noite. Depois descobri que muitos hotéis (inclusive o meu) ofereciam transporte gratuito ao Duty Free entre 17:30 e 19h. Talvez por isso e tenha encontrado uma fila tão grande. Sendo assim, temos aqui mais uma dica: evitem o duty free neste horário.

Outra coisa importante a se considerar a respeito do Duty Free é que ele não vende produtos locais, ou seja, produtos da Argentina. Para comprar produtos da Argentina como alfajor, vinhos e doce de leite, visite o comércio de Puerto Iguazú.  

Sobre os restaurantes para o jantar, leia as dicas neste post:

Dia 2: Parque das Aves + Parque Nacional do Iguaçu + Macuco Safari

Nosso dia começou as 9h, quando deixamos nosso hotel rumo ao Parque das Aves que fica bem pertinho do Parque Nacional do Iguaçu. Resolvemos começar por ele, pois queríamos muito fazer o Macuco Safari, e sabíamos que neste passeio a gente se molha de verdade!

Chegando ao Parque das Aves o acesso é muito tranquilo. O ingresso custou R$ 20,00, porém estudantes e idosos pagam meia entrada. O trajeto no interior do parque dura de 1 a 2 horas, em média. Além de aves, há alguns répteis no parque. O que mais achei interessante foi a proposta deles: todos os animais ali presentes foram entregues pelas autoridades ambientais resgatados de tráfico/contrabando de animais ou criação clandestina; e sempre em estado muito ruim, o que significa que sem cuidados adequados, eles não conseguiriam sobreviver, ou mesmo serem reintegrados a seus habitats naturais.

No interior do parque há 3 viveiros onde temos contatos com as aves e é uma experiência muito legal. O ultimo, onde ficam as araras, na minha opinião foi o mais interessante. Elas brincam com as pessoas, voam perto e fazem graça. As vezes parecem posar para as fotos. Ao final do passeio é possível segurar uma arara no braço para tirar fotos, e há uma lojinha onde é possível comprar souvenirs do parque e de Foz Do Iguaçu (pra quem gosta dessas coisas, foi onde encontrei mais variedades e melhor relação custo/benefício).

Nos viveiros podemos chegar bem perto das aves; os tucanos são super receptivos
Nos viveiros podemos chegar bem perto das aves; os tucanos são super receptivos

Terminado o passeio do Parque das Aves, seguimos para o Parque Nacional do Iguaçu para conhecer o nosso lado das cataratas. O roteiro era simples: passear no Parque para ver as quedas e terminar o passeio fazendo o Macuco Safari.

Ao entrar no Parque, pegamos um ônibus que nos leva ao início da caminhada para observação das quedas. Mais uma vez ficamos impressionadas com tanta beleza.

Ao final da trilha há um caminho especial para apreciar a Garganta do Diabo: prepare-se para se molhar bastante nesta parte.

Voltamos então para a estrada principal do parque, onde pegaríamos o ônibus para nos deixar no local do esperado Macuco Safari.

Fizemos uma pausa para ver a estátua de Santos Dumont que há no parque e na hora não entendi bem o sentido desta estátua ali. Depois descobri que foi ele o grande incentivador para que toda esta área virasse um parque e fosse conservada. Após sobrevoar a área Santos Dumont achou um absurdo toda ela ser propriedade privada e estar sendo desmatada. Viva mais uma vez ao Santos Dumont, que além de Pai da Aviação, também é o responsável por um dos maiores patrimônios naturais do Brasil estar conservado e podendo ser admirado por todos nós!

Chegando ao Macuco Safari foi só alegria. Até a chegada ao barco o trajeto é feito por um jipe. Deixamos todos os nossos pertences num armário, porque neste passeio nada escapa da água.

O passeio dura cerca de 40 minutos e é divertidíssimo! O ponto alto é a ducha que tomamos embaixo de uma das quedas. Experiência única e inesquecível. Passeio super recomendado!

Dia 3: Ida ao Paraguai (Ciudad del Este) para compras

Confesso que não sabia muito bem o que esperar neste dia. Ouvi varias opiniões controversas sobre Ciudad del Este e quis conferir com meus próprios olhos como a coisa funciona por lá. Eu não fui para comprar nada… Mas acabei saindo de lá com perfumes, cosméticos, eletrônicos, chocolates e até uma mala! Rs

Quando cruzamos a Ponte da Amizade já percebemos que a coisa por lá é meio tumultuada; muita gente pelas ruas, transito caótico e pessoas vendendo de tudo e de toda forma. Fomos de carro com o taxista que nos acompanhou todos os dias, e já estava acostumado com o ritmo de lá. Ele que me indicou a maior parte das lojas que comprei e visitei.

Achei excelente para comprar cosméticos, chocolates, perfumes, temperos e produtos de culinária em geral. Quando digo “excelente” quero dizer: preços bem parecidos com os que encontramos em qualquer free shop, porém com MUITO mais variedade. Mas tem que lembrar que há muita falsificação no Paraguai, então é melhor comprar determinadas coisas em lojas que já tem tradição. Pirei em uma loja de departamentos chamada Monalisa! Para perfumes, por indicação do meu guia, fui na VIP (Shopping Americana e Shopping Del Este) e gostei dos preços.

Mais Dicas

  • Evite ir aos sábados; de acordo com o pessoal de lá, é o dia que fica mais cheio.  
  • O melhor é ir com dinheiro na mão (Dólar é a melhor escolha, embora muitos lugares exponham seus preços em Reais. Comprar no cartão é roubada porque eles fazem uma conversão duvidosa para o Guarani (moeda paraguaia) e ainda costumam cobrar taxas extras que podem chegar a 10% – ou seja, somada às taxas que já pagamos no Brasil, os produtos ficam muito mais caros).  
  • Existem regras e cotas para as compras que forem feitas no Paraguai; lembre-se que você estará em outro país e passará pela aduana brasileira na volta. Para saber mais, veja este link aqui.

Dia 4: Itaipu Binacional + Templo Budista + Mesquita

Este era também o dia da despedida de Foz de Iguaçu. Como nosso vôo era no final da tarde, conseguimos aproveitar quase o dia inteiro.

A primeira parada foi Itaipu Binacional. Fizemos o passeio Visita Panorâmica, que tem duração aproximada de 1h30m, e é feito em ônibus próprio da usina. As saídas são feitas com horário marcado, e a compra do ingresso deve ser feita até 5 min antes da saída (pode ser comprado pela internet no site da usina).

Antes do passeio é exibido um documentário sobre Itaipu. Durante o percurso do ônibus há 2 paradas em mirantes para observação da barragem e vertedouro. Além deste passeio, há outros mais completos e alguns com uma proposta diferente, que eu acabei não fazendo por não ter tempo.

Quem se interessar, pode ver outros passeios oferecidos pela Itaipu Binacional aqui. Almoçamos no restaurante de lá e partimos para a próxima parada: o Templo Budista.

Confesso que me surpreendi positivamente com o Templo Budista. Não estava esperando nada demais, e encontrei um lugar lindo, que transmite uma paz enorme, e proporciona uma vista ótima para parte de Foz do Iguaçu, para a Ponte da Amizade e para Ciudad del Este, no Paraguai.

A entrada no Templo é gratuita e a visitação pode ser feita de Terça à Domingo, de 9h30 às 17h. Eu super recomendo a visita!

Há mais de 100 estátuas de Buda no local, com diferentes significados. As estátuas externas foram confeccionadas no próprio local e as do interior do templo vieram da China. O Buda gigante, com aproximadamente 7 metros de altura, representa a doutrina budista.

Depois de conhecer e me encantar com o Templo Budista, seguimos para a Mesquita, a qual foi construída pela comunidade islâmica de Foz do Iguaçu e inaugurada em 1983.

O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 9h às 11h30 e das 14h às 17h30 e aos sábados, das 9h às 11h30. Como era sábado a tarde, infelizmente não consegui visitar seu interior e apenas visitei a parte externa.

E assim foi minha viagem a Foz! Voltei pra casa com a mala cheia de orgulho por saber que no Brasil existe um lugar tão lindo! E ainda trouxe algumas comprinhas do Paraguai, além de ótimas recordações desta viagem maravilhosa!


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