Como planejar sua viagem para Nova York

Por Natália Góes

Quando marcamos a data do nosso casamento nos perguntamos: e a lua de mel?? Pois bem, listamos os lugares que gostaríamos de ir juntos e começamos a buscar as promoções de passagem. Eis que apareceram preços atrativos para Nova York e nós não pensamos duas vezes: compramos os tickets. A partir daí iniciamos o planejamento da viagem item à item, como vou descrever a seguir.

Skyline de Nova York destacando, ao centro da foto, o Empire State Building, um dos símbolos da cidade

1. Hospedagem: 

Reservar um hotel era minha maior preocupação. Nova York é uma cidade cara e os preços estavam bem salgados. Como seria nossa primeira vez na cidade, queríamos ficar em Manhattan, em Midtown. Por tudo que li sobre a cidade em vários blogs, esta seria a localização perfeita para uma primeira visita à cidade. Dentre as várias opções possíveis, escolhi o Hotel The Gallivant Times Square, localizado bem próximo a Times Square, estações de metrô, terminal de ônibus, espetáculos da Broadway e diversas lojas e restaurantes. Minha escolha também teve como base uma indicação que recebi no Brasil.
Minha opinião sobre o hotel: localização excelente (coladinho na Times Square), atendimento bom, com funcionários solícitos, cafe da manhã muito bem servido (vale o valor cobrado), quartos pequenos, mas ideais para quem não planeja ficar muito no hotel, cama boa e chuveiro quente. Resumindo: ótimo custo/benefício.

Um pouco do café da manhã do hotel
Recepção do Hotel

2. Qual transporte usar no trajeto aeroporto x hotel x aeroporto? 

Optei por reservar um transfer compartilhado via internet direto do Brasil. Reservei no site da Viator e minha experiência foi boa. Na chegada, após pegar as malas, segui para o balcão Ground Transportation do aeroporto de Newark e de lá já fui orientado sobre o motorista que me levaria. Após 20 minutos de espera já estava acomodada na van com minhas malas rumo ao hotel. Para agendar o transfer da volta, liguei no dia anterior para um número indicado no voucher (que recebi por email no dia que efetuei a reserva, ainda do Brasil) e passei as informações necessárias sobre o hotel e o vôo e em alguns minutos já tinha meu agendamento efetuado. Na hora marcada a van chegou ao hotel e não tive nenhum problema.

3. Cambio: 

No meio da nossa economia variando sem parar, qual seria o momento ideal para comprar dólares? Com o avanço do processo de impeachment da presidenta Dilma o valor do dólar caiu; então aproveitamos esta queda para comprar os dólares necessários para a viagem. Fizemos o cambio na DG Cambio, agencia que usamos há muito tempo e confiamos.

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4. Previsão dos gastos: 

Trocamos uma quantia suficiente para pagar o hotel e ter mais 200,00 dólares/dia para alimentação, passeios e possíveis compras. Quando chegamos descobrimos que comer em NY é bem caro. Falando um pouco dos nossos gastos médios com alimentação para 2 pessoas: café da manhã $40; fast food: $20; lanche: $30; jantar sem vinho: $70; jantar com vinho: $100. A grana que trouxemos foi suficiente para cobrir todas as despesas, mas além dos preços da comida e produtos incidem outros impostos (próximo à 10%) que fazem sempre a conta aumentar.

5. Passeios na cidade: 

Optamos pela compra do New York City Pass. Entre os benefícios estavam a vantagem de não enfrentar fila para compra de ingressos de algumas atrações, realizar a compra e impressão do voucher diretamente do Brasil e incluir a visita à 6 atrações na cidade (museus, mirantes, pontos turísticos). A experiência com o passe foi boa: conseguimos visitar as 6 atrações durante nossos 5 dias e gostamos muito de todas. Evitamos as enormes filas do Empire States, do Museu de História Natural e do Top of the Rock. O voucher comprado pode ser trocado pelo talão de tickets de entrada em qualquer uma das atrações inclusas; e no dia da troca você deverá entrar na fila de compra dos ingressos normalmente, então a dica é começar por uma atração mais calma, com menos fila 😉

Alguns dos passeios inclusos no passe: Intrepid Museum
Top of the Rock
Empire State Building
The Metropolitan Museum of Art

6. Visto americano: 

Nós já tínhamos o nosso, então não nos preocupamos com isso. Mas se você não tem, é recomendável se informar no site da embaixada americana sobre os procedimentos antes de comprar passagens e programar a viagem.

Espero que as dicas sejam úteis. Não deixem de incluir nos comentários algum item a mais que vocês incluiriam na programação de vocês. 😉

Ate a próxima!

De Cruzeiro pelas Bahamas – Roteiro de 4 noites saindo de Miami

Atlantis Resort

O Douglas acabou de voltar de uma viagem de férias daquelas de deixar todo mundo babando. Foi curtir o inverno de New York City, mas antes de chegar lá fez um cruzeiro pelas Bahamas, saindo de Miami. Todas as dicas dele sobre Bahamas vocês encontram aqui neste texto exclusivo que ele fez para o Profissão Turista. 😉


De Cruzeiro pelas Bahamas – Roteiro de 4 noites saindo de Miami

Por Douglas Lisboa

Muitos brasileiros associam Miami às compras e à diversão noturna. Devido a sua proximidade com Orlando, também é comum incluir uma visita à cidade no roteiro de quem está indo para a Disney. Mas meu sonho de conhecer as Bahamas me fez descobrir que visitar este lugar incrível é muito mais fácil do que imaginamos.

Bahamas é um país insular, constituído por cerca de 700 ilhas, das quais 31 são habitadas. Dentre as cidades mais importantes encontram-se sua capital, Nassau, situada na ilha Nova Providência e Freeport, situada na ilha Grand Bahama.

A cerca de 150km do porto de Miami, as ilhas constituem não só um paraíso fiscal, mas também um dos paraísos turísticos mais procurados do Caribe. Suas praias de areia extremamente branca e águas cristalinas formam o cenário típico que vem à nossa cabeça quando pensamos nas praias caribenhas.

Mapa de localização dos locais visitados
Mapa de localização dos locais visitados

Como chegar saindo de Miami

Como meu roteiro para os EUA incluía alguns dias em Miami, resolvi investir em um cruzeiro de 4 noites pelas Bahamas em dezembro de 2014. A empresa que escolhi foi a Norwegian Cruise Line, a qual tem opções de datas durante o ano todo.

A reserva pode ser feita a qualquer momento. Minha recomendação é que seja feito o quanto antes, já que quase sempre é possível dividir o valor do pacote. Se houver qualquer dificuldade na reserva pelo site, entre em contato com a Firstar Representações, representante da Norwegian no Brasil. Tive um problema no pagamento pelo site americano e resolvi tudo por aqui mesmo, pagando em real através de transferência bancária. Por falar em valor, este costuma sair por cerca de 500 dólares (cruzeiro de 4 noites), incluindo várias refeições ao longo do dia com direito a bebidas, excetuando alcoólicas e refrigerantes. Se comparado ao preço dos hotéis e considerar que você estará visitando vários lugares e gastando quase zero com alimentação, verá que vale muito a pena.

O navio zarpa do Porto de Miami, localizado na Dodge Island, bem próxima do Downtown. Por isso reservei o hotel na região do Downtown Miami. Apresentando valores mais em conta, a região do centro é bem bonita, e de lá fica fácil de ir para Miami Beach e para o porto.

Apesar de ser inverno no hemisfério norte (e possivelmente um pouco mais frio em Miami), as Bahamas possuem um clima bastante agradável, sempre com temperaturas entre 22° C e 35 °C. Entre os meses de julho e novembro ocorrem os maiores volumes de chuva, com possibilidade de furacões. Portanto, excetuando-se esses meses, o país está sempre sobre alta temporada, com um grande fluxo de turistas, principalmente americanos, que fazem de lá um bom destino para fugir do inverno.

O roteiro do cruzeiro inclui a visita a 3 ilhas: Grand Bahama, Nassau e Stirrup Cay, pequena ilha privada onde só param navios da Norwegian.

A experiência no Cruzeiro da Norwegian

Como toda empresa de cruzeiro, esta possui vários navios de diferentes tamanhos. O que costuma fazer o roteiro de 4 noites pelas Bahamas é o Norwegian Sky, um navio lindo, com cabines confortáveis, vários restaurantes, piscina, academia, spa, quadra de basquete, boate e tudo mais que você possa imaginar.

A comida é farta, de boa qualidade e suficiente para você não gastar com comida em lugar nenhum, sobrando dinheiro para os passeios e lembrancinhas.

Quanto aos passeios, esses são importantes. Todos os dias o navio para em um porto diferente, e de lá, você pode ficar dentro do navio, curtindo a piscina, ou descer para conhecer o lugar. Os passeios podem ser comprados na própria recepção do navio, ou, em alguns casos, em pequenos quiosques de turismo presentes nos portos.

Dia 1 – Embarque a partir das 12h

O embarque no porto pode ser feito a partir das 12h. Quanto mais cedo entrar melhor, já que existe um mundo de opções para se entreter lá dentro.

Zarpando do porto de Miami
Zarpando do porto de Miami

Dia 2 – Freeport, Grand Bahama Island

Freeport é uma das paradas mais esperadas para quem gosta de praticar Snorkeling ou mesmo mergulho com cilindro. Os passeios para as melhores regiões para praticar ambas as modalidades ou apenas para curtir as praias podem ser adquiridos no prórpio navio. Neste caso optamos por descer e procurar um passeio numa agência local. Não existem muitas, já que é um porto pequeno, e você fica um pouco distante a pé do centro da cidade. Como a regra é aproveitar o máximo possível, não quis sair andando muito. No Porto mesmo encontramos uma empresa que oferecia passeios para a praia de Paradise Cove, onde se encontra o Dead Man’s Reef. O passeio custou 35 dólares por pessoa, mais em conta do que os valores encontrados no cruzeiro. A partir do porto você é levado de van ou ônibus para a praia, situada alguns quilômetros à oeste. O lugar possui uma praia enorme, deserta, com um recife bem em frente onde se pode ver um pouco da grande biodiversidade que existe nessas ilhas.

Snorkeling no Dead Man's Reef
Snorkeling no Dead Man’s Reef

Veja também…

Dia 3 – Nassau


Como toda capital, Nassau possui um grande número de opções do que fazer. Desde mergulhos, compras, visitas a praias paradisíacas ou visita ao famoso e faraônico resort Atlantis. Na minha opinião, esta última opção é a melhor pedida, já que lá você terá acesso a praias particulares, um parque aquático digno de filmes e um dos maiores aquários do mundo.

O Atlantis se localiza em sua própria ilha – Paradise Island – separada de Nassau por uma ponte. O passeio, um pouco mais caro (cerca de 130 dólares para o passe geral, que permite usar todas as dependências do hotel) se torna o valor mais bem pago da viagem assim que você chega no hotel. São tantas opções que você deve se programar para conseguir aproveitar pelo menos as principais.

Atlantis Resort
Atlantis Resort

Começamos pela visita ao aquário, que é incrível e ocupa todo o subsolo do prédio principal. Por um valor adicional, é possível também nadar com os golfinhos ou mesmo tubarões e arraias.

Túnel através do Atlantis Aquarium
Túnel através do Atlantis Aquarium

Visitamos as praias, andamos de jet ski (programa imperdível) e passamos o resto do dia aproveitando um parque aquático incrível, com várias piscinas, córregos com ondas e correntezas e lugares mais reservados, com piscinas aquecidas.

Uma das praias do Atlantis
Uma das praias do Atlantis
A piscina mais linda do hotel
A piscina mais linda do hotel
Vista do Atlantis a partir do Porto de Nassau
Vista do Atlantis a partir do Porto de Nassau

Sem dúvidas este foi um dos melhores programas da viagem.

Dia 4 – Stirrup Cay

A pequena ilha de Stirrup Cay possui praias tranquilas e opções para fazer snorkeling. Existem passeios disponíveis para serem contratados, mas caso você não queira, pode apenas alugar o snorkel ou aproveitar as praias. É um dia para curtir a paz do lugar e digerir todas as coisas fantásticas que viu durante a viagem.

No fim da tarde voltamos para o navio, que retornou para Miami, chegando pela manhã.

Norwegian Sky
Norwegian Sky

Apesar da minha experiência ter sido com a empresa Norwegian, existem outras empresas que fazem roteiros parecidos de 4 noites, com saída de Miami. Tudo é válido para aproveitar cada momento da viagem e fazer da ida a este paraíso uma experiência inesquecível!


Agradecemos ao Douglas Lisboa pela colaboração com seu texto e fotos para o Profissão Turista. Adoramos este roteiro! 🙂


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