A Maria é assim como nós: adora viajar! Ela acabou de retornar de sua viagem a Índia, o segundo país mais populoso do mundo, e topou escrever para o Profissão Turista como foi a sua experiência. Os detalhes estão no texto a seguir. Enjoy! 😉
A Índia pelos olhos da Maria
por Maria Drumond
Viver na Índia foi muito difícil: difícil de me despedir, difícil de ir embora. Decidi ir pra Índia fazer voluntariado pela Aiesec mais ou menos em setembro do ano passado, e a ansiedade só foi aumentando com os meses. Eu realmente não sabia com o que ia me deparar por lá.
Morei por seis semanas em Goa, um microestado colonizado por Portugal. É diferente do resto do país, mas ainda assim é um choque cultural tremendo. Tudo lá é diferente, desde a forma de se vestir até a forma de comer. A religiosidade também é muito forte e você encontra vários tipos de construções de adoração: templos, mesquitas, igrejas, etc.
Lá em Goa o idioma oficial é o inglês e o dialeto local é o konkani. Nas escolas eles aprendem os dois, então tudo que é oficial é tratado em inglês, como palestras, etc. Só as pessoas bem humildes, que não tiveram acesso à escola, não falam inglês (por exemplo alguns feirantes). Mas não é uma dificuldade se comunicar, pois mesmo os que não falam inglês conseguem entender o básico.
A comida é bem apimentada e eles comem com a mão direita. Comem tudo com a mão. E comem tudo com pão, geralmente o roti ou o naan. O chai também é cultural. Eles bebem na mesma frequência que a gente bebe o ”cafézinho” no Brasil.
O custo de vida é absurdo de barato pra quem viaja pra lá. Uma garrafa de 1 litro de água, por exemplo, custa 20 rúpias (1 real=25 rúpias). E dá para barganhar o preço de tudo nas feiras e lojas. Um vestido que me ofereceram por 650 rúpias eu levei por 200. Sempre barganhe, eles colocam o preço lá no alto quando percebem que é turista.
A Índia é um tapa-na-cara e uma lição de vida. Posso dizer com toda a certeza que a maior bagagem que eu trago de lá está dentro de mim e, principalmente, dentro do meu coração. A energia daquele lugar é inexplicável e tudo o que eu aprendi vou levar comigo para o resto da vida.
Morjim Beach
Bem, vou falar um pouco sobre os lugares que passei e dar algumas dicas.
Em Goa, o mais incrível são as praias. Quem for pra lá não pode deixar de ir a Arambol, Baga, Calangute, Benaulim, Vagator e Morjim. E as praias lá são bem diferentes do que a gente vê aqui no Brasil: O costume é deitar em esteiras com colchões e barracas e ficar degustando a comidinha dos quiosques. É bem tranquilo.
Benaulium Beach, em South Goa
Goa é um microestado dividido em várias cidades pequenas. Panjim é uma delas, e uma das principais de Goa. O centro de Panjim também é imperdível, vale ”perder” um dia lá. A arquitetura portuguesa e as ruas, que parecem cidades como Paraty, são o charme do lugar.
Por incrível que pareça é bem fácil viajar pela Índia. Tem trem e ônibus pra tudo quanto é lugar lá, de norte a sul do país.
O famoso tuk-tuk
A partir de Goa é possível fazer um bate-volta na cidade de Humpi, que fica no estado de Karnataka. Humpi é a cidade inspiradora da lenda de Mogli, o menino-lobo: a história se passa lá. O lugar é cheio de templos, a maioria gratuitos. Existe um rio que divide a cidade: de um lado a parte ”histórica”, com os templos e do outro as pousadas, festas, etc. Para atravessar o rio é preciso pagar 10 rúpias. As passagens de ônibus pra Humpi custam por volta de 2000 rúpias, ida e volta, o que dá em torno de 160 reais.
Humpi, Karnataka
Também passei por Mumbai e Agra, a terra do Taj Mahal. Um dia em Agra é suficiente, lá não tem muita coisa para fazer e é bem poluído. Peguei um trem de Goa a Mumbai (12 horas) e outro de Mumbai a Agra (24 horas, que viraram 29). Dica: compre com antecedência. E compre a classe sleeper a/c, é um pouquinho mais cara mas vale a pena, tanto pela segurança quanto pelo conforto.
O ingresso do Taj Mahal custa 750 rúpias para estrangeiros e é bem tranquilo comprar na hora (minha dica é comprar no guichê que fica a 1km do Taj, é bem mais vazio, e você tem direito a um ônibus que te leva até a entrada).
Taj Mahal, Agra- Uttar Pradesh
Mumbai não me apeteceu muito. Talvez um dia eu volte e faça as pazes com ela.
Sobre o resto… Sim, a Índia é tudo isso que a gente vê nos filmes e muito mais. Mas 98% das pessoas que eu encontrei lá têm um coração enorme.
Eu espero poder voltar brevemente e fazer um mochilão em todos os lugares incríveis que eu não consegui ir: Jaipur, Rishikesh, Varanasi, Kerala. Enquanto isso fico só na esperança de um dia conseguir trazer meu coração de volta pra cá.
Pra quem tiver curiosidade, na minha página do Facebook eu posto alguns relatos da minha viagem, além de dicas e roteiros para outros lugares também. Além do Facebook, há também informações em meu perfil do Instagram. Afinal, #somostodosloucosporviagens. Até a próxima!
Agradecemos a Maria pelo carinho e gentileza em escrever este texto incrível relatando a sua experiência em um destino ainda tão desconhecido para muitos. Adoramos, Maria!
O Douglas acabou de voltar de uma viagem de férias daquelas de deixar todo mundo babando. Foi curtir o inverno de New York City, mas antes de chegar lá fez um cruzeiro pelas Bahamas, saindo de Miami. Todas as dicas dele sobre Bahamas vocês encontram aqui neste texto exclusivo que ele fez para o Profissão Turista. 😉
De Cruzeiro pelas Bahamas – Roteiro de 4 noites saindo de Miami
Por Douglas Lisboa
Muitos brasileiros associam Miami às compras e à diversão noturna. Devido a sua proximidade com Orlando, também é comum incluir uma visita à cidade no roteiro de quem está indo para a Disney. Mas meu sonho de conhecer as Bahamas me fez descobrir que visitar este lugar incrível é muito mais fácil do que imaginamos.
Bahamas é um país insular, constituído por cerca de 700 ilhas, das quais 31 são habitadas. Dentre as cidades mais importantes encontram-se sua capital, Nassau, situada na ilha Nova Providência e Freeport, situada na ilha Grand Bahama.
A cerca de 150km do porto de Miami, as ilhas constituem não só um paraíso fiscal, mas também um dos paraísos turísticos mais procurados do Caribe. Suas praias de areia extremamente branca e águas cristalinas formam o cenário típico que vem à nossa cabeça quando pensamos nas praias caribenhas.
Mapa de localização dos locais visitados
Como chegar saindo de Miami
Como meu roteiro para os EUA incluía alguns dias em Miami, resolvi investir em um cruzeiro de 4 noites pelas Bahamas em dezembro de 2014. A empresa que escolhi foi a Norwegian Cruise Line, a qual tem opções de datas durante o ano todo.
A reserva pode ser feita a qualquer momento. Minha recomendação é que seja feito o quanto antes, já que quase sempre é possível dividir o valor do pacote. Se houver qualquer dificuldade na reserva pelo site, entre em contato com a Firstar Representações, representante da Norwegian no Brasil. Tive um problema no pagamento pelo site americano e resolvi tudo por aqui mesmo, pagando em real através de transferência bancária. Por falar em valor, este costuma sair por cerca de 500 dólares (cruzeiro de 4 noites), incluindo várias refeições ao longo do dia com direito a bebidas, excetuando alcoólicas e refrigerantes. Se comparado ao preço dos hotéis e considerar que você estará visitando vários lugares e gastando quase zero com alimentação, verá que vale muito a pena.
O navio zarpa do Porto de Miami, localizado na Dodge Island, bem próxima do Downtown. Por isso reservei o hotel na região do Downtown Miami. Apresentando valores mais em conta, a região do centro é bem bonita, e de lá fica fácil de ir para Miami Beach e para o porto.
Apesar de ser inverno no hemisfério norte (e possivelmente um pouco mais frio em Miami), as Bahamas possuem um clima bastante agradável, sempre com temperaturas entre 22° C e 35 °C. Entre os meses de julho e novembro ocorrem os maiores volumes de chuva, com possibilidade de furacões. Portanto, excetuando-se esses meses, o país está sempre sobre alta temporada, com um grande fluxo de turistas, principalmente americanos, que fazem de lá um bom destino para fugir do inverno.
O roteiro do cruzeiro inclui a visita a 3 ilhas: Grand Bahama, Nassau e Stirrup Cay, pequena ilha privada onde só param navios da Norwegian.
A experiência no Cruzeiro da Norwegian
Como toda empresa de cruzeiro, esta possui vários navios de diferentes tamanhos. O que costuma fazer o roteiro de 4 noites pelas Bahamas é o Norwegian Sky, um navio lindo, com cabines confortáveis, vários restaurantes, piscina, academia, spa, quadra de basquete, boate e tudo mais que você possa imaginar.
A comida é farta, de boa qualidade e suficiente para você não gastar com comida em lugar nenhum, sobrando dinheiro para os passeios e lembrancinhas.
Quanto aos passeios, esses são importantes. Todos os dias o navio para em um porto diferente, e de lá, você pode ficar dentro do navio, curtindo a piscina, ou descer para conhecer o lugar. Os passeios podem ser comprados na própria recepção do navio, ou, em alguns casos, em pequenos quiosques de turismo presentes nos portos.
Dia 1 – Embarque a partir das 12h
O embarque no porto pode ser feito a partir das 12h. Quanto mais cedo entrar melhor, já que existe um mundo de opções para se entreter lá dentro.
Zarpando do porto de Miami
Dia 2 – Freeport, Grand Bahama Island
Freeport é uma das paradas mais esperadas para quem gosta de praticar Snorkeling ou mesmo mergulho com cilindro. Os passeios para as melhores regiões para praticar ambas as modalidades ou apenas para curtir as praias podem ser adquiridos no prórpio navio. Neste caso optamos por descer e procurar um passeio numa agência local. Não existem muitas, já que é um porto pequeno, e você fica um pouco distante a pé do centro da cidade. Como a regra é aproveitar o máximo possível, não quis sair andando muito. No Porto mesmo encontramos uma empresa que oferecia passeios para a praia de Paradise Cove, onde se encontra o Dead Man’s Reef. O passeio custou 35 dólares por pessoa, mais em conta do que os valores encontrados no cruzeiro. A partir do porto você é levado de van ou ônibus para a praia, situada alguns quilômetros à oeste. O lugar possui uma praia enorme, deserta, com um recife bem em frente onde se pode ver um pouco da grande biodiversidade que existe nessas ilhas.
Como toda capital, Nassau possui um grande número de opções do que fazer. Desde mergulhos, compras, visitas a praias paradisíacas ou visita ao famoso e faraônico resort Atlantis. Na minha opinião, esta última opção é a melhor pedida, já que lá você terá acesso a praias particulares, um parque aquático digno de filmes e um dos maiores aquários do mundo.
O Atlantis se localiza em sua própria ilha – Paradise Island – separada de Nassau por uma ponte. O passeio, um pouco mais caro (cerca de 130 dólares para o passe geral, que permite usar todas as dependências do hotel) se torna o valor mais bem pago da viagem assim que você chega no hotel. São tantas opções que você deve se programar para conseguir aproveitar pelo menos as principais.
Atlantis Resort
Começamos pela visita ao aquário, que é incrível e ocupa todo o subsolo do prédio principal. Por um valor adicional, é possível também nadar com os golfinhos ou mesmo tubarões e arraias.
Túnel através do Atlantis Aquarium
Visitamos as praias, andamos de jet ski (programa imperdível) e passamos o resto do dia aproveitando um parque aquático incrível, com várias piscinas, córregos com ondas e correntezas e lugares mais reservados, com piscinas aquecidas.
Uma das praias do AtlantisA piscina mais linda do hotelVista do Atlantis a partir do Porto de Nassau
Sem dúvidas este foi um dos melhores programas da viagem.
Dia 4 – Stirrup Cay
A pequena ilha de Stirrup Cay possui praias tranquilas e opções para fazer snorkeling. Existem passeios disponíveis para serem contratados, mas caso você não queira, pode apenas alugar o snorkel ou aproveitar as praias. É um dia para curtir a paz do lugar e digerir todas as coisas fantásticas que viu durante a viagem.
No fim da tarde voltamos para o navio, que retornou para Miami, chegando pela manhã.
Norwegian Sky
Apesar da minha experiência ter sido com a empresa Norwegian, existem outras empresas que fazem roteiros parecidos de 4 noites, com saída de Miami. Tudo é válido para aproveitar cada momento da viagem e fazer da ida a este paraíso uma experiência inesquecível!
Agradecemos ao Douglas Lisboa pela colaboração com seu texto e fotos para o Profissão Turista. Adoramos este roteiro! 🙂
A Catania localiza-se na Sicília, região autônoma da Itália, e é famosa por ser a cidade natal do compositor Bellini, um dos mais célebres do século XIX. Esta cidade, além de seus próprios tesouros, ainda se apresenta como base estratégica para conhecer outras importantes cidades sicilianas como Siracusa e Taormina, além do imponente Vulcão Etna.
Estive na Catania no final de setembro/2013. Na ocasião eu estava em Malta fazendo um curso de inglês e passando férias (se quiser saber mais sobre Malta, acesse aqui), e aproveitei um dos finais de semana para voar até lá. Cheguei na sexta à noite e retornei para Malta no domingo à noite. Além de visitar os principais pontos da cidade, eu tinha como plano conhecer o Vulcão Etna, o que considero imperdível para quem passa por lá.
Crateras Silvestri
Como chegar a partir de Malta
A Catania tem seu próprio aeroporto e eu optei por um vôo da Air Malta partindo do aeroporto internacional de Malta, com duração de apenas 40 minutos. Há também a opção de ir pelo mar, de ferry boat, partindo de Valetta (Malta). Não pesquisei muito sobre esta opção, mas posso dizer que em Malta muitas empresas de turismo oferecem o passeio a Sicília via ferry boat.
O Aeroporto Fontanarossa se localiza a cerca de 20 minutos (cerca de 5 km) do centro da Catania.
Informações gerais
A língua oficial é o italiano e a moeda oficial é o Euro. Faz parte União Europeia, assim como Malta e as demais regiões da Itália. O site oficial da Catania é este aqui.
Onde ficar
Optei por ficar hospedada na Via Etnea, principal avenida do centro histórico da Catania, que oferecia boa localização para visitar os pontos turísticos da cidade, e também para frequentar os bares e restaurantes locais.
Via Etnea
Minha hospedagem foi no San Demetrio Rooms. O ambiente era simples, mas os quartos eram aconchegantes e possuíam ar condicionado e banheiro privativo, além de uma pequena sacada, que permitia observar o movimento da cidade. Esta, inclusive, foi minha parte preferida. Apesar de ficar na avenida principal, não achei o quarto barulhento. O preço total para 2 diárias foi de 96 euros, já incluindo as taxas.
Onde Comer
Não fui em nenhum restaurante típico siciliano (com exceção do dia que fui ao Etna, que eu vou contar a seguir), mas tive a incrível experiência de comer uma pizza tipicamente italiana e deliciosa em um local chamado Gisira Pizza and Drinks. É um local informal, com mesinhas na rua, muitos jovens, vinhos da casa e uma pizza deliciosa (a de 4 queijos estava sensacional!). Adorei conhecer este lugar e recomendo.
Para o sábado, meu primeiro dia por lá, já havia agendado a visita ao Etna. Fechei tudo por e-mail aqui mesmo do Brasil, antes de embarcar para Malta. Achei referências positivas na internet de uma empresa chamada Etna Sicily Touring e fiz contato através do endereço info@etnasicilytouring.com. Eles me enviaram algumas opções de passeio que vou descrever abaixo, e o pagamento eu fiz adiantado via Paypal (eu tinha a opção de pagar no dia, mas sairia um pouco mais caro).
A empresa oferecia em setembro/2013 dois tipos de visita: Etna Morning Tour e Etna Grand Tour. Ambos eram realizados em veículo 4×4 (para 6 a 8 pessoas), incluindo transfer para nosso hotel, degustação de produtos regionais e um guia. Durante o passeio atingimos 2000/2200 metros de altitude. Durante a manhã o roteiro incluía a visita ao Ox Valley (Valle del Bove) e caminho de lava, além do trekking nas crateras Silvetri. O Etna Grand Tour incluía, além do que já foi citado, a visita ao Rio Alcantara e um almoço completo em um restaurante típico na encosta do Etna. Optamos então por este passeio mais completo, pagando 69 euros/pessoa.
O Etna é o vulcão mais alto da Europa (3.350m) e um dos mais altos do Mundo. Eu diria que ele é um vulcão mal humorado, que apresenta frequentes erupções, sendo também um dos mais ativos vulcões da Terra. Estas erupções podem ser bastante destrutivas, mas, em geral, não oferecem grandes riscos à população, que vive nas localidades próximas.
O tempo estava bom no sábado, mas não consegui ver o Etna a partir da cidade, pois as nuvens o estavam encobrindo.
O tour se inicia no Rio Alcantara, que marca a divisa entre as cidades de Catania e Messina. Em seu leito é possível observar as rochas vulcânicas, o que realça o azul das águas e deixa a paisagem ainda mais bonita.
Rio Alcantara e as rochas vulcânicas em seu leito
Seguimos então subindo para Ox Valley (Valle del Bove) onde foi possível caminhar por quilômetros de lava de erupções anteriores. O Valle del Bove é uma enorme caldeira formada como resultado do colapso de algumas crateras antigas. Lá do alto é impressionante a visão de toda aquela lava e das cidades que crescem bem aos pés de toda esta região.
A última parada acontece nas crateras Silvestri, a 2.000 metros acima do nível do mar. As crateras Silvestri são duas crateras inativas formadas durante a erupção de 1892, localizadas próximas ao Refúgio Sapienza, um pequeno complexo com hotel, restaurante e lojinhas. No Refúgio há um teleférico que leva até as crateras mais altas e à uma estação de esqui (que funciona nos invernos com bastante neve).
Ao lado das Crateras Silvestri estava o restaurante onde almoçamos, o Crateri Silvestri. Nos foram oferecidas comidas típicas e vinhos regionais, numa degustação de sabores sicilianos.
O caminho de volta se dá por estradas em meio a lava do Etna, de erupções antigas. Também é possível ver casas completamente soterradas pela lava dessas erupções, o que nos faz entender a dimensão e poder de destruição que tem um evento desses.
Durante séculos o Etna modifica toda a paisagem, cultura e história dos lugares que conhecemos neste tour. Exatamente por isso considero um passeio imperdível para quem vai a Catania ou proximidades.
Cabras e ovelhas no caminho para o Valle del Bove
Lava no Valle del Bove
Valle del Bove
Refugio Sapienza
Casa próxima a estrada soterrada pela lava vulcânica
Catania
A Catania possui uma ligação muito forte com o Etna. Várias de suas construções, incluindo a pavimentação da Via Etnea, principal avenida do centro histórico da Catania, são feitas com a lava do vulcão.
Devido à proximidade do vulcão, a cidade foi destruída diversas vezes por fluxos de lava e terremotos, tendo desde o século XVIII ruas mais largas e grandes praças com o objetivo de minimizar os efeitos de uma erupção. O registro histórico indica uma erupção destrutiva em 1669, seguido por um grave terremoto em 1693. Após esta catástrofe, a Catania foi gradualmente reconstruída.
O que visitar na cidade
A cidade é repleta de praças agradáveis com arquitetura barroca, cafés e bares sempre cheios e uma avenida principal, a Via Etnea, que tem um forte comércio e boas opções de hospedagem. Eu indico que você reserve um dia para conhecer a pé o centro histórico e locais de interesse da Catania.
No meu caso, o passeio pela Catania ficou para o domingo, já que eu só tinha um final de semana por lá e no sábado eu havia visitado o Etna. No domingo a cidade é meio morta, quase uma cidade fantasma. Muitas lojas fechadas, poucas pessoas nas ruas…mas mesmo assim é possível conhecer com tranquilidade as diversas construções históricas de lá.
Um bom passeio é começar a caminhada pela Piazza Duomo, bem no começo da Via Etnea. No centro da praça fica o Elefante de pedra vulcânica que é o símbolo da Catania. Siga a pé até a Via Garibaldi, onde está o Mercato della Pescheria. Lá é possível observar a diversidade de peixes do Mediterrâneo.
De lá, siga para o Castello Ursino, localizado na Praça Federico di Svevia, construído por Richard de Lentina sob as ordens do imperador Frederico II von Hohenstaufen na primeira metade do século XIII, e posteriormente modernizado. Hoje o castelo é um museu aberto ao público.
O próximo ponto de parada é o Teatro Romano, na Via Vittorio Emanuele, perto da Piazza San Francesco d’Assisi. Ele foi construído em cima de um teatro grego e é aberto ao público. Acredita-se que o mesmo chegou a acomodar 7.000 espectadores. Achei incrível a estrutura preservada deste teatro. Foi o local da Catania que mais gostei de conhecer.
A próxima parada seria o Teatro Bellini, mas, infelizmente, choveu muito neste dia e não consegui chegar a tempo de conhecer o interior deste teatro.
Continuando a caminhada, cheguei a um anfiteatro mais próximo ao centro comercial, na Praça Stesicoro. Trata-se de uma estrutura completamente romana, construída no século II dC, hoje localizado abaixo do nível do solo e fechada para visitação. Este complexo comportava cerca de 14.000 espectadores, embora apenas uma pequena parte dele seja realmente visível hoje.
Terminei minha caminhada na Villa Bellini (ou Giardino Bellini), o maior e mais bonito parque da Catania. Em frente a ele são encontradas diversas sorveterias e cafés, excelentes para fechar com chave de ouro o passeio.
Piazza Duomo e o elefante de pedra vulcânica, símbolo da Catania
Castello Ursino
Teatro Romano
Teatro Romano
Anfiteatro Romano
Villa Bellini
Villa Bellini
Preparei um mapinha no Google Maps mostrando a distribuição destes locais que citei no texto, para ajudar no roteiro de quem vai visitar a Catania.
Um final de semana na Catânia é suficiente para ver e conhecer o que a cidade oferece. A cidade também pode ser considerada um bom começo para quem pretende fazer uma viagem por toda a Sicília.
Até a próxima trip. 🙂
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Hoje é dia de mais uma novidade aqui no Profissão Turista! Recentemente fechamos uma parceria com a Tha Moura, do blog Love and Travel, onde a ideia é compartilharmos dicas sobre os lugares que já conhecemos, de modo a proporcionar aos nossos leitores e seguidores ainda mais dicas e experiências de viagem.
Para quem não conhece a Tha Moura ainda, ela é assim como nós: apaixonada por viagens; e escreve seus textos no blog dividindo suas experiências nos destinos que visita.
Para inaugurar esta parceria, a Tha escolheu a Alemanha, e fez este texto bacana sobre Frankfurt. Confira só!
7 Lugares Imperdíveis em Frankfurt
Por Tha Moura
Estreando como colaboradora do Profissão Turista, gostaria de compartilhar dicas de lugares que conheci, ajudando assim, os viajantes a escolher e conhecer pontos turísticos, restaurantes, e afins.
Como primeira postagem escolhi a cidade de Frankfurt na Alemanha, na qual tive a oportunidade de conhecer no mês de Fevereiro.
Apesar de ser conhecida como Frankfurt, seu verdadeiro nome é Frankfurt am Main, em virtude do Rio Main (ou Meno) que cruza a cidade.
Com um pouco mais de 600 mil habitantes, é a quinta maior cidade da Alemanha e abriga o maior aeroporto alemão em número de passageiros, além de ser o Centro Internacional Financeiro e sede do Banco Central Europeu. É também uma das poucas cidades alemãs a manter sua arquitetura após a destruição causada pela Segunda Guerra Mundial.
No inverno, a cidade é muito fria e venta muito, por isso use roupas adequadas para se aquecer, de preferência térmicas.
Seguem dicas abaixo de alguns lugares interessantes que conheci:
1. Centro Histórico – cidade velha
Visita obrigatória. Nessa região se localizam as principais atrações da cidade que confortavelmente podem ser percorridas à pé.
Römer, a câmara municipal de Frankfurt há mais de 600 anos é uma belíssima construção medieval no coração da chamada cidade velha, que foi parcialmente destruída durante a Segunda Guerra.
Curioso éque este antigo bairro, entre a Römer e a Catedral de Frankfurt estásendo reconstruído como o bairro de Dom-Römer com projeto de finalização até2016, incluindo várias reconstruções de edifícios históricos que foram destruídos durante a guerra.
Muitas lojinhas, bares e restaurantes estão localizados nessa região. Não deixe de visitar.
2. Eiserner Steg – A Ponte de Ferro
Construída em 1869 e reformada diversas vezes, tem 170m de comprimento. Nesta ponte os amantes tem o costume de eternizar seu amor colocando um cadeado na ponte e jogando a chave no Rio Main.
Faça um passeio as margens do Rio e cruze a ponte, o que te proporcionará uma ótica diferente da cidade.
3. Main Tower
Frankfurt também é uma cidade moderna e com lindos arranha-céus. Um deles é o Main Tower, o único na cidade que tem uma plataforma de observação pública. São 200m de altura em uma fachada envidraçada e uma vista espetacular.
Horário de Funcionamento: No verão de segunda a quinta das 10h as 21h. Sexta e Sábados das 10h as 23h.
No inverno de segunda a quinta das 10h as 19h. Sexta e sábados das 10h as 21h.
Tarifa: EUR 6,50
4. Catedral Imperial (Dompfarrei St. Bartholomaus)
Construção gótica dos séculos XIV e XV, reconstruída em 1867. Consagrada com o nome de São Bartolomeu em 1239, esta Catedral foi escolhida oficialmente como sede eleitoral para os reis do Império Romano em 1356.
Nesta Catedral foram realizadas 10 coroações imperiais entre os anos de 1562 e 1792.
A Catedral é lindíssima. Não perca a oportunidade de conhecer.
5. Schwenkgrill
O famoso cachorro quente de rua da Alemanha é imperdível. Realmente é muito diferente e saboroso. Não deixe de provar.
Encontra-se barracas no centro de Frankfurt, em ruas e praças movimentadas.
6. Goethestrasse
A versão alemã da Rodeo Drive. Se gosta de compras e de excelentes marcas, este é o melhor local no centro da cidade. É a terceira maior rua de comercio de luxo da Alemanha em termos de movimento e exibe coleções de estilistas internacionais.
É uma pequena rua muito charmosa construída no final do século XIX.
7. Hauptwache Restaurant
Construído em 1730 para delegacia e prisão da cidade. Transformado em café no ano de 1905. Foi reconstruído após a Segunda Guerra Mundial.
Um tradicional restaurante no coração de Frankfurt. Atendimento e cardápio excelentes.
Frankfurt tem muitas atrações para conhecer. Uma cidade cheia de história com diversos museus, igrejas, edifícios históricos, além de zoológico e parques.
Saiba mais sobre a cidade acessando o site: http://frankfurt.de
Se quiserem fazer uma visita ao meu blog, serão bem-vindos. Acesse aqui.