Chile: Roteiro de 8 dias em Santiago e redondezas

Vista dos Andes durante o vôo do Rio de Janeiro para Santiago

Neste post eu relato minha viagem a Santiago em janeiro de 2016; nele vou descrever o roteiro que fiz e dar algumas dicas a mais sobre hospedagem e transporte.  

Cheguei em Santiago no dia 31/12/15 a tarde e voltei ao Brasil no dia 08/01/16 a noite, estando, aproximadamente, 8 dias inteiros por lá.

Vista dos Andes durante o vôo do Rio de Janeiro para Santiago
Vista dos Andes durante o vôo do Rio de Janeiro para Santiago

Falando um pouco sobre o roteiro da minha viagem, listei abaixo, de maneira geral, a organização que eu utilizei dia a dia. Dessa forma, é facil adaptar o seu roteiro, baseado no meu, independente de quantos dias você planeja ficar por lá. 😉

Se você vai ficar menos tempo em Santiago e busca um roteiro de 3 dias, não deixe de conferir as dicas que a Mari deixou aqui

Vamos ao roteiro:  

Dia 1: Ida a Montanha  

Fui conhecer o Valle Nevado. Mesmo estando no verão e sabendo que não encontraria neve, eu queria muito subir as montanhas. Como era feriado (1 de janeiro), estava tudo fechado. Haviam apenas banheiros (gratuitos) para os visitantes. No Roteiro de 3 dias que a Mari escreveu aqui para o blog ela mostra fotos do Valle Nevado coberto de neve (ela esteve no fina de abril).  

Além do Valle Nevado há outras opções de visita nas montanhas (outras estações de esqui) como Farellones, El Colorado e La Parva. Em Santiago as empresas oferecem diferentes tipos de tour para cada um deles.

Contratei transporte particular neste dia. No final do post vou falar mais sobre isso.

Dia 2: Visita à Emiliana Vineyards (Vale de Casablanca) + Valparaíso + Viña del Mar

Eu apenas visitei as instalações da Emiliana Wineyards e fiquei apaixonada!! Sei que a possibilidade de fazer uma visita guiada e também degustação. Verique o site oficial desta vinícola caso tenha interesse. A região do Vale de Casablanca é famosa pela produção de excelentes vinhos brancos.   Sobre Valparaíso e Viña del Mar eu vou falar com mais detalhes em outro post.

Dia 3: Visita e degustação na Viña Undurraga + Pomaire + Isla Negra + Algarrobo

A Viña Undurraga localiza-se no Valle del Maipo, mais uma região famosa no Chile pela produção de bons vinhos. Saindo de lá, seguimos para Pomaire para almoçar em um dos restaurantes típicos e caimos na estrada novamente até chegar em Isla Negra, onde o objetivo era visitar a casa de Pablo Neruda. A ultima parada do dia foi em Algarrobo, no Condomínio San Alfonso del Mar, para ver a maior piscina do mundo (mais de 1 Km de extensão). Contratei transporte particular neste dia.

Dia 4: Passeio a pé pelo centro de Santiago

Iniciei pelo Palacio La Moneda, sede do governo, e terminei o dia no Cerro Santa Lucía. Durante o dia passei pelo Centro Cultural La Moneda, Plaza de Armas, Paseo Ahumada, Mercado Central, Barrio Belas Artes e Barrio Lastarria. Fiz os passeios deste dia por minha conta, acessando os pontos de interesse de metro ou caminhando.

Dia 5: Visita e degustação nas Viñas Santa Rita e Concha y Toro

Eu adoro visitar vinícolas, então para mim este programa nunca é demais.

Pesquisei os horários de v isitação no site das vinícolas, contratei transporte particular e fui. =)

Dia 6: Troca da guarda em La Moneda + La Chascona + Zoo de Santiago + Cerro San Cristobal

Este foi mais um dia que fiz os passeios por minha conta, acessando os locais por meio de metro ou caminhada. Indico demais assitir a Troca da Guarda. Ela ocorre em dias alternados, às 10h. Mas é bom chegar um pouco mais cedo para não perder nenhum detalhe (no dia que eu fui a cerimônia começou as 9:55h). Dura cerca de 40 minutos.

Dia 7: Free Tour em Santiago +  Sky Costanera

Adorei o Free Tour que peguei em Santiago. O ponto de encontro é em frente a Catedral, na Plaza de Armas, e os guias vestem camisas vermelhas. O tour ocorre diariamente em dois horários: 10h e 15h, e é realizado em 3 idiomas: inglês, espanhol e português. Não precisa reservar, é só chegar. Durante o tour o guia (no meu tour foi o Nelai) vai contando uma infinidade de curiosidades sobre a cidade e os acontecimentos históricos. Ao final do trajeto é dada uma gorjeta como cortesia pelo tour.Sky Costanera é um mirante de 360 graus a 300m de altura onde é possível ver toda a cidade de Santiago. Foi inaugurado em agosto/2015 e fica localizado dentro do shopping Costanera Mall.

Dia 8: Outlet Premium Buenaventura + Ida para o aeroporto

Fiquei curiosa para conhecer o Outlet Premium Buenaventura porque havia lido em alguns blogs que os preços eram interessantes. A cotação do real na época da minha viagem não favoreceu muito as compras, ainda assim consegui comprar algumas coisas a preços menores. E há várias lojas de grife como Lacoste, Levis, Guess, Gap, Nike, etc. Realmente a variedade de produtos me imprecionou mais que os preços em si (pois não achei tão baixos). Mas repito: a cotação que peguei não estava boa. Pode ser que uma cotação melhor seja mais proveitoso. 😉

Outlet Premium Buenaventura
Outlet Premium Buenaventura

Hospedagem

Recomendo demais o bairro Providência. Tem vários bares, restaurantes e uma boa oferta de estações do metrô, o que facilita demais o acesso a diferentes pontos da cidade. Fiquei em um apart hotel (um apartamento quarto e sala) que reservei pelo Booking e a localização era excelente (5 minutos a pé da estação de metrô Pedro de Valdivia). Também tinha limpeza diária e era super silencioso. Chama-se Lobato Apart Hotel e o Sr. Lobato, proprietário, também foi super atencioso com a gente.

Transporte Particular

Antes da minha viagem uma amiga minha me indicou a Rosa, guia de turismo em Santiago, e entrei em contato com ela via Whats app pouco antes da minha viagem. A Rosa é uma chilena super fofa que nos recebeu com o maior carinho do mundo e cheia de dicas sobre a cidade. Eu super indico os serviços dela por lá para quem quiser contratar passeios ou transporte para as atrações em Santiago ou redondezas. Ela tem uma van grande e confortável para acomodar toda a família. Além dos passeios, a Rosa também nos pegou no aeroporto na chegada a Santiago.

O contato da Rosa é: +569 92202832. Não esqueçam de falar que foi a Natália do blog Profissão Turista que indicou, ok?

Esta é a Rosa, nossa guia em Santiago
Esta é a Rosa, nossa guia em Santiago

Cotação

No período que estive no Chile, a cotação do real variou de 155 a 180. Os momentos que encontrei melhor cotação foram em dias úteis, no horário comercial e nas casas de câmbio do centro (próximas ao Paseo Ahumada). Também existem várias casas de cambio em Providencia na Avenida Pedro de Valdivia. A cotação da Cambios Santiago estava a melhor nesta região e pode ser verificada pela internet, até mesmo do Brasil (antes da sua viagem, para preparar o bolso).

Veja também…

*Qualquer duvida ou comentário sobre este post, não deixem de utilizar a caixa de comentários abaixo.

Destino Paris: Dicas para quem terá pouco tempo para turistar pela cidade

Museu do Louvre

Em outubro/2015 fiz uma viagem de trabalho com destino a Paris que durou uma semana. Como já estive na cidade outras vezes, acabei menos focada nos pontos turísticos e mais focada no dia a dia dos parisienses – uma experiência ótima! 🙂

 

Museu do Louvre <3

 


Outono em Paris

 

Cheguei no domingo de manhã. Por sorte era o primeiro domingo do mês de outubro e vários museus estavam com entrada gratuita. Aproveitei para ir até o Museu D’Orsey, famoso por ser um dos mais lindos de lá, que eu ainda não conhecia. Pura verdade: este museu era uma estação de trem antigamente e é realmente muito bonito! Além das exposições permanentes, havia uma exposição nova chamada Splendeurs et misères. Images de la prostitution, 1850-1910 que estava super badalada, com uma fila enorme. O tema desta exposição é polêmico: prostituição. E o acervo era bastante rico, com um grande registro do período descrito no título em imagens, documentos e vídeos.

 

Museu D’Orsey por dentro: lindo!

 

Museu D’Orsey

 

Museu D’Orsey

 

Museu D’Orsey

 

Entrada da exposição Splendeurs et misères. Images de la prostitution, 1850-1910

 

Almoço tipicamente parisiense nos arredores do Museu D’Orsey: crepe!

 

Depois do D’Orsey, dei uma volta no entorno do Museu do Louvre e segui para a Torre Eiffel (desci na estação Trocadero do Metro). Não tem jeito, ela é mesmo meu local preferido em Paris e não tem como eu ir até lá e não ir visitá-la. 🙂

 

Torre Eiffel vista a partir de Trocadero

 

Museu do Louvre
 
Quer saber como adquirir com antecedencia ingressos para a Torre Eiffel e evitar filas? Entre aqui!

Estava acontecendo um show super divertido com artistas de rua na praça de Trocadero com direito a um casal de noivos recém casados participando e entrando na brincadeira. Também tinha um outro casal de noivos por lá tirando fotos com a Torre Eiffel ao fundo. Tão lindo

 
 
 

Noivos na Torre Eiffel

 

Mais uma noiva na Torre Eiffel

 

Desta vez fiquei hospedada num hotel em Madeleine, Hotel Cordelia. A localização é excelente! Fui ao D’Orsey e ao Louvre a pé. E fica muito perto das Gallerias Laffayette e da Ópera. O hotel também é ótimo, apesar de ter quartos pequenos, como é padrão em Paris. Mas é tudo super limpo, novo e organizado. Parte do staff falava português e todos eram sempre muito solícitos. O café da manhã também era uma delícia: sempre com sucos, frios, ovos, iogurtes, croissant, crepes, leite e cafés variados.

 

Café-da-manhã do Hotel Cordelia

 

Detalhe de parte do que é oferecido no café-da-manhã do hotel

 

Meu trajeto a pé desde o hotel até os museus do Louvre e D’Orsey

 

Ópera de Paris

 

 

Durante a semana estava a trabalho; então pude observar alguns hábitos que não tinha reparado ainda nas minhas idas à Paris de férias:

  • Os franceses fumam muito! Em especial quando cai a noite e os bares e cafés ficam cheios para o happy hour.
  • O almoço, em geral, é no próprio escritório. Ao contrário de nós no Brasil que costumamos almoçar em restaurantes durante um dia de trabalho, os franceses têm o hábito de comprar a refeição e levá-la ao escritório para comê-la por lá. 
  • Ainda sobre o almoço, uma dica: todos os dias que estive lá comprei minha comida em algum dos restaurantes da Passage Choiseul, que oferece opções de diferentes culinárias e preços bem interessantes (eu paguei menos de 10 euros em comida + bebida todos os dias). E a região em torno da Passage de Choiseul é super famosa pela culinária oriental e tem vários bons restaurantes do ramo.
  • Os parisienses são bastante boêmios: todos os dias os cafés próximos ao meu trabalho estavam lotados após as 18h. O clima estava um pouco frio (uns 10-15 graus) mas isso não era impedimento algum para uma cerveja ou mesmo um vinho após o trabalho. Neste quesito outra dica: em geral existem boas promoções para o happy hour, com cervejas e drinks a preços mais baixos ou em dose dupla.

 

Passage Choiseul

 

O meu preferido para almoço na Passage Choiseul

 

Happy Hour em Paris no Bistrot d’Edmond

 

Conheci o Bistrot d’Edmond onde fui algumas vezes para jantar e outras para o happy hour. Para jantar indico o steak com batata fritas que estava delicioso 😉

 

Steak com fritas no Bistrot d’Edmond

 

Também jantei em um restaurante/hamburgueria chamado Moutarde Street que é muito bom também. Os hambúrgueres estavam deliciosos e o ambiente era bem legal, tipo de barzinho.

 

Um dos hamburgueres do Moutarde Street

 

No final da minha semana em Paris estiquei minha viagem até a Suíça para visitar um casal de amigos (as dicas da Suiça estão aqui). Quando retornei no domingo à noite optei por ficar hospedada no próprio aeroporto Charles de Gaulles, porque meu vôo para o Brasil seria na segunda pela manhã e eu não queria carregar mala para longe já que não teria tempo de aproveitar a cidade.

O hotel eleito por mim foi o Ibis Charles de Gaulles, bem pertinho (quase dentro) do terminal 3 do aeroporto. Meus pousos e decolagens foram todos no terminal 2, mas existe um metro interno e gratuito no aeroporto Charles de Gaulles para te levar de um terminal a outro. Foi excelente a minha escolha! O Ibis é daquele jeito que já conhecemos: quartos pequenos, porém confortáveis na medida: com cama macia e chuveiro quente. Existem opções para refeição no lobby do hotel também, então não precisa se preocupar em ir muito longe para comer. E a vantagem de estar tão perto é que não tem como perder a hora do vôo. 😉 E embora o hotel seja próximo ao aeroporto, é bastante silencioso.

O metro de Paris é super funcional e existe um aplicativo chamado Paris Metro que ajuda a traçar a melhor rota de integração entre um ponto e outro. Eu super indico 😉

 

Mapa do metro de Paris para quem quiser se deslocar mais pela cidade

 

Paris Metro: app excelente para quem quer traçar rotas de metro em Paris

 

E assim terminou a minha viagem! Aqui você encontra mais 10 dicas essenciais para sua viagem a Paris. Não deixe de conferir! 😉

Até a próxima, pessoal. Embarque você também com destino a Paris e aproveite estas dicas.

Natália

Veja também…

Entre queijos e chocolates: um final de semana na Suíça

Por Natália Góes

Aproveitei que estava em Paris a trabalho para visitar os amigos Mari e Rapha na Suíça. Minha hospedagem não poderia ter sido mais especial: fui recebida na casa deles em Lenzburg, localizada 36 Km a Oeste de Zurique. Cheguei na sexta à noite e retornei à Paris no domingo à noite. Minha conclusão: apenas 2 dias é muito pouco para conhecer um país que tem tanto a oferecer (e também para matar a saudade de amigos queridos). De qualquer modo vou compartilhar um pouco do que vi e conheci por lá para deixá-los animados a conhecer a Suíça. 🙂

Kapellbrücke, cartão postal de Lucerna

Vista do meu quarto em Lenzburg

Voei de Air France direto de Paris a Zurique. O trajeto é super curto: apenas 1h15m. Outra opção é pegar o trem que sai de Gare du Nord em Paris para Zurique; o tempo de duração da viagem é de 4h. Cheguei na sexta à noite e fui descansar para aproveitar bastante o sábado.

  • Lenzburg

Lenzburg é uma cidade pequena e calma, com cerca de 8 mil habitantes. Tudo é impecavelmente organizado e limpo. Cheguei no segundo final de semana de outubro, já encontrando a cidade com as cores do Outono. Linda, linda, linda!

O outono de Lenzburg

Lenzburg não chega a ser uma cidade turística. Sua principal atração é o Castelo de Lenzburg, que pode ser avistado de alguns pontos da cidade (do quarto que me hospedei, inclusive) e que também abriga um museu interativo. Aproveitei minha manhã de sábado em Lenzburg para conhecer o centro histórico da cidade, com ruas estreitas, prédios históricos e fontes. Também fui às compras: paramos em um Coop (um dos grandes supermercados de lá) e escolhi uma grande variedade de chocolates e queijos para experimentar durante a minha estadia, e também para trazer para o Brasil.

Pub no centro de Lenzburg e o castelo da cidade na parte superior esquerda da foto
Centro histórico de Lenzburg
Parte da variedade de chocolates encontrada nos supermercados suíços

Lenzburg é uma ótima cidade para se acessar de trem ou de carro outros pontos da Suíça como Zurique, Lucerna, Basilea e a capital Berna.

Estação de trem de Lenzburg

  • Lucerna

Ainda no sábado, na parte da tarde, seguimos para Lucerna para conhecer o que é uma das cidades mais famosas da Suíça. Localizada a 60 Km a sudoeste de Zurique, nosso trajeto desde Lenzburg até lá demorou cerca de 1h. E a paisagem é linda quando se opta por um caminho mais extenso margeando os lagos suíços.

Chegando em Lucerna caminhamos muito pelo centro comercial. A temperatura estava agradável: cerca de 14 graus. Compramos souvenirs, comemos os típicos Marrones, que sempre aparecem no Outono, tomamos chocolate quente suíço, tiramos muitas fotos da paisagem e da ponte velha, Kapellbrücke, e também passemos pela Herbstmesse, uma feira que acontece em várias cidades da Suíça e da Europa durante as primeiras semanas do Outono. Em Lucerna ela estava às margens do lago Vierwaldstättersee e tinha um parque de diversões. Demos uma voltinha na roda gigante pra ver a cidade lá do alto e constatar que ela é realmente linda!

Variedade de canivetes suíços nas lojas de souvenir em Lucerna
Loja de chocolates em Lucerna
Café às margens do Rio Reuss em Lucerna
Rio Reuss e Kapellbrück, a ponte de madeira construída em 1365 em Lucerna
Rio Reuss e os hotéis e restaurantes que o margeiam
Maronis de outono
Uma das várias barracas de maroni do centro de Lucerna
O colorido outono de Lucerna
Barraca de doces na Herbstmesse
O tradicional – e delicioso – pão alemão Pretzel (brezel em alemão) em forma de nó
Mari e eu prontas para a roda gigante
Vista de cima da roda gigante: Lucerna vista do alto
Lucerna ao anoitecer

Para fechar o dia escolhemos um restaurante típico suíço, o Stadtkeller Swiss Folklore Restaurant, para nos deliciarmos num fondue de queijo. Perfeito, não!? Era um restaurante bastante turístico, com um show bastante completo sobre os costumes suíços. Preço do show: 18 francos suíços. O fondue de queijo que comemos estava delicioso!!! E para quem não conhece nada dos costumes suíços é uma excelente oportunidade de conhecer músicas, danças, instrumentos, entre outros costumes típicos. Haviam turistas de diferentes partes do mundo como Espanha, Austrália e diferentes pontos dos EUA.

Meus queridos amigos e anfitriões, Rapha e Mari, nas ruas de Lucerna
Fondue de queijo excelente que comemos no Stadtkeller Swiss Folklore Restaurant

  • Zurique

Já no domingo nossa programação era passear por Zurique. Meu vôo de volta para Paris era às 18h, então tínhamos bastante tempo para passear pela cidade.

Fomos no final da manhã de carro para Zurique (cerca de 30 minutos) e paramos em um estacionamento próximo à estação central de trem Zürich HB. A estação é super bonita e funciona também como um grande centro comercial, em especial aos domingos, quando a maior parte do comércio está fechados cidade. O mesmo vale para o aeroporto de Zurique: existe um grande centro comercial dentro dele com lojas de grife, populares e também um grande super mercado aberto aos domingos.

Grafite em parede de bar em Zurique
Estação central de trem Zürich HB

Iniciamos o passeio pelo interior da estação de trem, seguindo pela avenida principal, a Bahnhofstrasse. Circulamos por várias ruas da parte conhecida como Old Town, caminhando pelos 2 lados do rio Limmat até chegar no Lago de Zürich. Um dos pontos mais bonitos do trajeto foi a praça Lindenhofplatz onde podemos avistar a Old Town de cima, e construções muito antigas como o hospital universitario Universitätsspital Zürich. Continuamos a caminhada por Oberdorf e Niederdorf, bairros famosos de Zurique. Ao chegar no lago a vista também é muita linda. Os suíços aproveitavam que as temperaturas baixíssimas do inverno ainda não chegaram para caminhar às margens dos lagos enquanto as crianças brincavam.

Lindenhofplatz, em Zurique
Vista da Old Town a partir da Lindenhofplatz, Zurique

Oberdorf, Zurique
Oberdorf, Zurique
Oberdorf, Zurique

Lago de Zurique
Lago de Zurique
Grafite em Oberdorf, Zurique
Niederdorf, Zurique
Niederdorf, Zurique

Há também a Bellevue, onde fica a Ópera, onde fizemos uma parada estratégica num restaurante chamado Terrasse para tomar café. Este restaurante tem muitas paredes de vidro, oferencendo uma vista linda do lago. Após esta parada continuamos a passear pelas ruas históricas e pela margem do rio até chegar ao jardim Platzspitz, que foi nossa última parada antes de seguir para o aeroporto. Sem duvida o colorido do outono dava um charme mais especial a cidade.

Sechseläutenplatz, Zurique
Nós três em Bellevue
Ópera de Zurique
As cores do outuno mais uma vez deixando tudo mais lindo
Café acompanhado de chocolate suíço
Jardim Platzspitz
Jardim Platzspitz

Fui embora da Suíça de coração apertado deixando um casal de amigos tão querido por lá. Mas agora a vontade de voltar logo para conhecer as outras cidades e ficar por mais tempo com eles triplicou 🙂

Obrigada por tudo, Mari e Rapha!!

Até a próxima, pessoal!
Nat

Roteiro de Buenos Aires – O que fazer, visitar e experimentar na terra dos Hermanos

Tango no Caminito

Minha primeira experiência em Buenos Aires foi em janeiro de 2013, quando estive por uma semana desfrutando um pouco das muitas atrações que a cidade oferece. Fiquei hospedada na casa de uma grande amiga portenha, que me apresentou a cidade da melhor maneira possível: aos olhos dela. Neste relato vou compartilhar meu roteiro de Buenos Aires para 6 dias, assim como dicas valiosas que obtive com quem mais conhece o país: os próprios argentinos.

Provei as deliciosas empanadas, o amargo pomelo, a típica parrilla argentina, o delicioso dulce de leche (que é muito diferente do nosso), os alfajores e o sorvete. Arrisco dizer que este último é um dos melhores do mundo.

E, pasmem, mas até tango eu dancei! Definitivamente eu amei toda a minha experiência por lá.

Casa Rosada, sede da presidência da República Argentina
Casa Rosada, sede da presidência da República Argentina

Além desta visita, retornei a Buenos Aires diversas vezes à trabalho nos ultimos anos. Nestas visitas frequentes eu me hospedava no centro da cidade, sempre nos hoteis Pestana ou no Hotel Panamericano. Ambos são excelentes opções e se localizam num local estratégico: próximos à Ópera, ao Obelisco e à Calle Florida. Se eu tivesse que escolher um deles, escolheria o Panamericano pelos quartos recem reformados e super espaços, decorados com muito bom gosto.

Para consultar preços e disponibilidade, consulte o link do Booking abaixo:

A famosa Calle Florida está sempre cheia
A famosa Calle Florida está sempre cheia
Obelisco, no centro de Buenos Aires
Obelisco, no centro de Buenos Aires

Dia 1: Recoleta

Meu primeiro dia em Buenos Aires foi de passeio pela Recoleta, bairro hiper charmoso de lá. É um bairro tão agradavel, que eu gostaria de me hospedar nele em uma próxima visita à cidade.

Entre as atrações do bairro estão o Cemitério da Recoleta. Ele é considerado por muitos como um museu porque abriga diversas obras de arte em seu interior. É onde estão, também, os túmulos de muitas personalidades da política e cultura, sendo o mais famoso deles o túmulo da Evita Perón.

Túmulo da Evita Perón
Túmulo da Evita Perón

Continuando com a lista de atrações da Recoleta, temos a Igreja Nossa Senhora del Pilar e o monumento Floralis Generica, uma linda escultura em flor com um mecanismo que a faz abrir e fechar as pétalas automaticamente pela manhã e ao pôr do sol.

A Recoleta é bairro com vários cafés agradáveis e ótimos restaurantes – uma boa pedida a qualquer momento do dia.

No fim da tarde, aproveitei o clima quente do verão para curtir uma baladinha que considero imperdível para quem passa por lá e gosta de lugares descolados: o Ciudad Cultural Konex. Trata-se de um centro cultural onde todas as segundas-feiras é appresentado às 19h um espetáculo de percussão chamado La Bomba de Tiempo. A apresentação deles é sensacional!

Dia 2: Hop on Hop off

No segundo dia me rendi ao ônibus de turismo amarelinho que percorre grande parte da cidade, parando em 26 pontos. Existem 2 opções de circuito: tradicional, que foi o que eu escolhi, e o azul, que é mais curto e tem apenas 6 pontos.

Embora você pague um preço único pela diária e possa subir e descer onde quiser, quantas vezes quiser, não dá tempo de parar em todos os pontos e ver tudo com calma. Sendo assim, selecionei os pontos que mais me interessavam e comecei meu passeio.

Minha primeira parada foi em La Boca para conhecer La Bombonera, o estádio do Boca Juniors. Aproveitei minha parada no bairro para comprar alguns presentinhos e almoçar em um restaurante tipicamente portenho, o famoso “bodegón” El Obrero. Recomendo fortemente a visita a este restaurante tipicamenete argentino.

Segui viagem para a Calle Caminito, coração de La Boca e também o lugar mais colorido de Buenos Aires. Achei lá super alegre, com vários dançarinos de tango e Conventillos, casinhas típicas de lá, hoje convertidas em comércio e lojas de souvernirs.

Fiz mais uma parada em Las Cañitas porque amei o bairro e queria tomar um café nele. Finalizei meu passeio em frente ao Teatro Colón, que oferece passeios guiados.

Terminei meu dia comendo em uma das pizzarias tradicionais da cidade: Los Inmortales, onde também provei a faina, outra comida típica de lá a base de grão de bico, que normalmente acompanha as pizzas.

DIA 3: Centro

O terceiro dia eu dediquei a região central da cidade: conheci a lindíssima livraria El Ateneo, que antes de ser transformada em livraria era um teatro; visitei as galerias Pacífico e a famosa Calle Florida. Também provei as deliciosas empanadas (nada mais porteño); o lugar eleito para tal foi o El Sanjuanino, famoso pela qualidade e variedade de sabores, com vários endereços em Buenos Aires. Se quiser curtir um pub com cervejas variadas e bons petiscos na região do centro, eu indico o The Kilkenny, que fica próximo a Calle Florida.

Dia 4: Zoo e Palermo Soho

Iniciei o quarto dia indo ao Zoo de Buenos Aires, que é bem bonitinho (embora o Zoo mais famoso de lá seja o Luján, que fica mais distante do centro da cidade). É um bom programa para famílias com crianças.

Dediquei a tarde visitando Palermo Soho, região famosa por ser uma área fortemente comercial e pelas dezenas de outlets (o ponto forte fica na esquina da Aguirre com a Calle Gurruchaga). Encontrei marcas famosas em Buenos Aires como a Prune e a Isadora com preços bem mais atraentes que no restante da cidade; isso sem falar em marcas mundialmente conhecidas.

O bairro também tem ótimas cafeterias e sorveterias. Me encantei com o sorvete Persicco (além dele tem o igualmente ótimo Freddo); peça o de doce de leite caseiro.

Aos sábados rola uma feirinha na pracinha principal de lá (Plaza Serrano), embora o que mais me encantou foram os muitos brechós no entorno da praça. Há também vários barzinhos e pubs; estive em um chamado Rey de Copas que era um charme. Gostei bastante deste bairro e me pareceu outra boa opção para a hospedagem.

Lhamas no Zoo de Buenos Aires
Lhamas no Zoo de Buenos Aires

Dia 5: Tigre e Puerto Madero

No quinto dia fui conhecer a cidade de Tigre, que fica a 33 Km de Buenos Aires, em uma parte do Delta do Rio Paraná. Lá eu me rendi novamente ao ônibus turístico que vai parando em pontos estratégicos da cidade. Meu objetivo era conhecer o máximo que podia do lugar.

Minha primeira parada foi no Museu de Arte de Tigre, construído em 1909, um museu de várias salas onde é possível conhecer a arte argentina dos séculos XIX e XX através das pinturas de artistas renomados e objetos históricos.

Depois segui para o Porto de Frutos, local mais visitado de Tigre, localizado às margens do Rio Luján. O porto trabalha com diferentes tipos de produtos do delta incluindo madeira, frutas e legumes, e há muitas lojinhas de decoração com artigos bonitos por lá.

Encerrei o dia no Trilenium Casino; minha estreia em casinos, inclusive.

Fui e voltei a Tigre de trem; a estação fica bem no centro da cidade.

No retorno a Buenos Aires fui conhecer Puerto Madero e jantei no restaurante Siga La Vaca, uma churrascaria com rodízio, ótima opção para quem gosta bastante de carnes e quiser conhecer a famosa parrilla argentina.

Minha recomendação de churrascaria a la carte, requintada e mais cara é o bem conceituado Cabaña de Las Lilas, que talvez seja um dos restaurantes mais famosos de Buenos Aires. Eu o visitei diversas vezes e em todas o atendimento e acomida estavam impecáveis.

Se a parrilla não for muito a sua cara, há um restaurante italiano muito bom que conheci em Puerto Madero chamado Sottovoce. Ele tem uma pegada mais romântica, além de ser uma delícia jantar em uma das mesas da varanda. 

Dia 6: San Telmo

Fechei minha semana em Buenos Aires em um domingo; então não poderia deixar de conhecer a famosa Feira de San Telmo.

Originalmente esta é uma feira de antiguidades que toma boa parte do bairro e tem muitos artigos de decoração e artesanato. As lojas das ruas no entorno da feira também ficam de portas abertas, e pode-se encontrar muita coisa legal.

Aproveitei que estava por lá para conhecer o monumento da Mafalda, na esquina das ruas Chile e Defensa. A tarde segui para um tradicional Irish Pub da região chamado Gibraltar, com mesa de sinuca, boa variedade de cervejas, além de petiscos e sobremesas atraentes.

Também em San Telmo há um restaurante de carnes muito bom, o La Brigada. Para quem estiver interessado em provar as carnes da típica parrilla, fugindo dos rodízios, este é um ótimo lugar!

Ai você vai pensar: E o tango, vc não foi a nenhum show de tango em Buenos Aires??

Bem, vou dizer que neste quesito eu dei uma sorte tremenda! Neste mesmo domingo, meu último dia por lá, aconteceu uma super apresentação de tango bem no centro de Buenos Aires. O palco foi montado bem próximo ao Obelisco e as apresentações faziam parte de um programa de espetáculos gratuitos chamado “Verano em la Ciudad”, organizado (muito bem, por sinal) pelo Ministério da Cultura de Buenos Aires.

As apresentações estavam a cargo da bailarina e coreógrafa de tango Mora Godoy e de sua companhia, constituída de bailarinos selecionados por todo país ao longo do ano. O espetáculo apresentado chamava-se “Amor e Tango” e na ocasião já havia passado por mais de 30 países. Mora Godoy é a mais famosa dançarina de tango da Argentina e poder assisti-la (e ainda de graça!!) foi um privilégio enorme.

Fiquei sentadinha só apreciando um número de dança melhor que o outro, e me apaixonei pelo Tango. 

  Palco montado proximo ao Obelisco para a apresentação de Mora Godoy
Palco montado proximo ao Obelisco para a apresentação de Mora Godoy

Minhas considerações gerais sobre Buenos Aires:

– sim, sua arquitetura parece com a da Europa. E os prédios históricos são lindos.

– os hermanos são simpáticos e adoram os brasileiros. Sabe aquela rivalidade toda do futebol? Esqueça! Ela fica somente no futebol mesmo.

– o Tango é realmente uma dança linda. Escolha um dos shows, assista e emocione-se.

– os sorvetes são maravilhosos! E o doce de leite também. Não deixe de prova-los.

– carnes e massas são a base das refeições, em geral mais baratas que aqui no Brasil, e muito gostosas. Enjoy!

– tem muitos brasileiros por lá, então não espante-se se você ouvir mais o português na rua do que o próprio espanhol;

– a “propina” ou gorjeta (nossos famosos 10%) não são inclusas na conta, então devem ser pagas a parte (mas não são obrigatórias, não tem porcentagem fixada, e são uma cortesia esperada quando o atendimento e/ou serviço é bom).

– prove as empanadas, os alfajores, as provoletas, os chinchulines, a morcilla, o tostado no pão de miga, a faina, o pomelo e tudo mais que você puder. Eu estabeleci uma relação de amor e ódio com eles: uns eu amei, outros odiei. Mas considero importantíssimo o ato de experimentá-los.

Buenos Aires é uma cidade linda; aproveite tudo que ela tem a oferecer! E depois não se esqueça de passar aqui para contar como foi a sua experiência. 🙂

*Agradecimento especial: dedico este texto a minha grande amiga Mariana, que além de ter divido apê comigo durante bons meses aqui no Rio, também me recebeu com todo amor do mundo (juntamente com sua mamis, tia Rosina) em sua casa em Buenos Aires. Obrigada por todo carinho e pela viagem especial que me proporcionaram, Mari e tia Rosina!

Mari, tia Rosina e eu em uma paradinha para o café em Palermo Soho
Mari, tia Rosina e eu em uma paradinha para o café em Palermo Soho

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